quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O ANO DO JUBILEU - "Uma Simbólica Visão do Céu Para o Crente do Antigo Testamento"

8 Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. 9 Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, 10 E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. 11 O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, 12 Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis (Levítico 25:8-12).
AO RESSOAR DA ÚLTIMA TROMBETA, a bíblia diz que os anjos recolherão os escolhidos em Cristo de todas as nações. Nós veremos a Cristo vindo triunfante em glória, no céu. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois os ímpios e aí sim todos serão transformados. Subiremos para o grande julgamento. Os ímpios serão banidos da presença de Deus, e Satanás, a morte, a besta e o falso profeta, serão lançados nas profundezas mais profundas do inferno. A terra, o cosmos, serão submetidos ao fogo purificador de Deus (a grande conflagração). Após isso Deus realizará unificação do céu e da terra (se estabelecerá uma nova ordem, uma nova realidade que abarca o físico e o espiritual). Toda criação será, então, plenificada, potencializada. Aí sim, a noiva, linda e adornada, descerá do céu, para tomar posse do novo céu e da nova terra. Eis a grande esperança dos filhos de Deus: Novos céus e nova terra! “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Tudo isso iniciará com o toque da trombeta.
Ao ressoar da trombeta também era anunciado o Ano do Jubileu. Era um símbolo, uma representação do céu no Antigo Testamento para nutrir a expectativa de nossos irmãos, milênios atrás. Muitos acreditam que os judeus não possuíam esperança de vida eterna; mostraremos que nutriam sim. O crente do Antigo Testamento nutria uma esperança, uma expectativa do céu, sim, só que e forma de figuras, de sombras que Deus, didaticamente, preparou. Uma delas era o Ano do Jubileu. Teremos, hoje, com a graça de Deus um vislumbre do céu, sob o olhar do crente vétero-testamentário, o crente do Antigo Testamento.
O Ano do Jubileu: Símbolo do Céu. Sabe porquê, em primeiro lugar:

1) O ANO DO JUBILEU TORNAVA REAL O QUE EXPERIMENTAREMOS DE FORMA PLENA NO CÉU: O ANSEIO POR LIBERDADE
Santificareis o ano qüinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será (10)
Em poucas palavras, o ano do Jubileu trazia libertação aos cativos, aos escravos. Deus implantou este ano no calendário judaico para dar a chance de um novo começo às pessoas. A cada 50 anos, as trombetas soavam indicando que o Ano do Jubileu havia chegado. Os pobres que tinham caído em dívida recebiam a chance de um novo começo. Era uma espécie de anistia. Os empréstimos eram perdoados. Terras que tivessem sido vendidas, eram devolvidas aos seu proprietários originais, os escravos recebiam alforria. Libertação. Por isso, todos os escravos, os pobres, os marginalizados punham a sua grande expectativa, a sua esperança na chegada do ano do Jubileu, contavam os dias. A expectativa estava em, ouvir o toque da trombeta...
A bíblia demonstra que desde a entrada do pecado no mundo, a história dos homens é uma história de busca de libertação da escravidão, de opressão. O registro bíblico é um registro de luta por libertação. Vemos Israel escravizado pelo Egito, no tempo de Juízes, escravizado pelos Moabitas; em Davi a luta com os Filisteus. Daí veremos o cativeiro sob os Assírios, sob os caldeus (Nabucodonoor), tem o império Greco-Macedônio, e o império Romano. É uma história de luta por libertação. Vemos um povo suspirando, gemendo...
Mas num certo dia, um homem entra numa sinagoga judaica, abre o livro do profeta Isaías no capítulo 61; e lê: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lc 4:19). Ao acabar de ler, tendo fechado o livro, este homem, Jesus de Nazaré, disse: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir(21)”. Jesus fazia referência ao Ano do Jubileu. Ele trazia em sua pessoa a libertação!
É chegado até nós o Ano Aceitável do Senhor; é chegado até nós o Ano do Jubileu; é chegado até nós Reino dos Céus. Cristo trouxe a libertação: Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Ele nos libertou da culpa do pecado (Agora pois, já nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus). Ele nos libertou da subserviência, da escravidão, da submissão ao pecado (Assim, se alguém está em Cristo é nova criatura; as coisas antigas já passaram; tudo se fez novo). Mas falta uma libertação que se concretizará no céu: a libertação da presença do pecado.
A libertação que os escravos experimentavam no Ano do Jubileu apontava para a libertação final; a vida no céu; lá nossa libertação será plenificada.
Em Apocalipse 19:11 em diante: Cristo vence Satanás e o julga lançando-o ao lago de fogo e enxofre. Estabelece-se o julgamento final e geral. Aí em apocalipse 21:1 João diz: “Vi novos céus e nova terra, pois, o primeiro céu e a primeira terra, passaram”.. Toda opressão, todo dissabor não existe mais. A antiga ordem foi deixada para trás. Estamos totalmente livres. Ah, essa é a grande expectativa do crente...
Livres! Livres! Livres do diabo, livres da angústia, do medo, da culpa do pecado, da influência, da escravidão, e da presença do pecado. Livre até de minha velha natureza O diabo foi condenado, a atmosfera é outra; o ambiente foi renovado, o cosmos, o universo exala Deus.
O ano do Jubileu é símbolo do céu, pois, fazia o crente experimentar a libertação que será plenificada no céu. Isso será céu, meu irmão, liberdade não para fazer o que eu quero, pois, o que eu quero é glorificar a Deus, é pensar, é experimentar Deus é soltar-me sem reservas nas mãos de Deus! Ano do Jubileu, símbolo do Céu, em 2º lugar, porquê:

2) O ANO DO JUBILEU TORNAVA REAL O QUE EXPERIMENTAREMOS DE FORMA PLENA NO CÉU: O ANSEIO POR DESCANSO
O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das vinhas não podadas (11).
O Ano do Jubileu acontecia de 50 em 50 anos, contado de 7 em 7 anos. Explico. Todo 7ª dia o homem deveria parar e descansar no Senhor. Mas também todo 7º ano. Este era chamado o Ano Sabático. Descansavam a terra 1 ano e armazenavam os produtos do 6ª ano. Mas a cada 7 seqüências de 7 anos (49 anos) o próximo ano era o Ano do Jubileu; todo este ano também se parava. A idéia é de que o ano do Jubileu seria plenitude do descanso. A plenitude dos dias era o sétimo dia. A plenitude dos sétimos dias era o sétimo ano (Ano Sabático). E a plenitude dos 7º Anos era o Ano do Jubileu.
Eis a lição; deveriam descansar no Senhor; Ele providenciaria a bênção: “É meu somente meu todo trabalho e teu trabalho é descansar em mim”. Os escravos, os pobres e os marginalizados punham a sua esperança na chegada do Ano do Jubileu; esperavam o ressoar trombeta, para descansarem no Senhor...
E o que a Escritura registra? Um povo à procura do descanso. Por isso, a entrada à Terra Prometida era um tipo, um símbolo da entrada ao descanso de Deus, após tanto tempo de peregrinação, no deserto hostil desta vida. Deus havia dado esta promessa ao povo, em Êxodo 33:14: “Te darei descanso”. Mas com a entrada em Canaã, ele não veio (Hb 4:8-9). Nem com o estabelecimento do Reino. Diz o Espírito por boca de Davi: “Não entrarão no meu descanso (Sl 95: 11). Então quando veio? Quando um homem chamado Jesus, o que trouxe o Ano Aceitável do Senhor, disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma..” (Mt 11:28-30). Cristo trouxe o descanso tão esperado!
Portanto já o experimentamos, em Cristo, mas não ainda em sua plenitude. Como diz Paulo já temos as primícias do Espírito; falta a colheita! O Ano do Jubileu aponta para o céu porque lá experimentaremos o descanso completo de toda fadiga, de todo medo e pecado, pois, assim nos diz a Palavra em apocalipse 14:13: “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas,”.
Observe que após ouvir isto João vê os crentes glorificados em pé, diante do trono de Deus, com harpas nas mãos, cantando o cântico de Moisés: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos”(Ap. 15:3-4).
Ah, irmãos, como precisamos de descanso. Vivemos dias tão tumultuados! Dias em que a própria família se esfacela. Vemos filhos planejando, e assassinando brutalmente, covardemente, vergonhosamente os próprios pais! A humanidade precisa descansar! Até muitas religiões são mais um mecanismo de opressão do que de bálsamo. Na Nigéria, onde uma mulher foi condenada a morte à pedradas em praça pública por, depois de separada, engravidar. Tiveram a cara de pau de dizerem-se generosos: esperarão o menino desmamar!
Vivemos num corre-corre tremendo. E a crise aumenta. São dias de crise financeira, de alta e baixa do dólar, da gasolina, baixa de salário, de crise de emprego etc.... E assim vem a preocupação em demasia, a ansiedade e depressão chega... A ansiedade e a depressão já são consideradas o mal do século. Pressão alta, mãos suadas. Doenças jamais imaginadas (da era pós moderna) que não são possessão nem opressão demoníaca: Síndrome do Pânico (pessoas sequer que conseguem sair de casa – estão cansadas, sobrecarregadas).
São as exigências da chamada era pós moderna! A “Era do Homem Máquina”. Parece que precisamos pelo menos de uma hora a mais para cada dia! 24 horas é pouco: Acorda-se cedo, dorme-se tarde e come-se o pão que penosamente se granjeia. Mas o difícil em tudo isso é aprender a lição do Senhor: “Aos seu amados ele os dá mesmo quando dormem”. Aleluia!! Precisamos de descanso.
O Ano do Jubileu saciava em forma de figura esta esperança do crente. O crente do Antigo Testamento olhava para o Ano do Jubileu, assim como olhamos com expectativa para o céu, aguardando que Deus cumpra seus propósitos.
Não apenas libertos da culpa, da escravidão e da presença do pecado, mas, descansados. Sem fadigas, sem traumas, sem lágrimas, sem dor: PAZ. Por isso céu é Paraíso, é paz, é descanso no Senhor.
O Ano do Jubileu, é símbolo do Céu em 3º lugar porque:

3) O ANO DO JUBILEU TORNAVA REAL O QUE EXPERIMENTAREMOS DE FORMA PLENA NO CÉU: O ANSEIO POR PLENA SATISFAÇÃO
Porque é jubileu, santo será para vós outros; o produto do campo comereis (12). A terra dará o seu fruto, e comereis a fartar e nela habitareis seguros (19).
O Ano do Jubileu trazia satisfação às pessoas. Havia muita fartura, muita abundância presente. Sabe porque? Porque no anterior eles haviam colhido e armazenado o produto nos celeiros e no ano corrente que é o Ano do Jubileu as plantações estão carregadas. Mas, não se pode colher, na realidade, não se precisa colher. Não há nem onde se guardar: abundância, plena satisfação. Temos o suficiente e ainda em excesso. Se faltar, o que não vai acontecer, temos nas plantações os frutos maduros, caindo dos pés.
A história bíblica é a busca por satisfação. É por isso que vemos Paulo aconselhando Timóteo dizendo: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” (1ª Tm 6:8). Jesus havia deixado claro: “... não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?” (Mt 6:31)
A promessa de Deus foi que seu povo entraria na terra que “mana leite e mel”. Ele os levaria a um lugar de abundância, onde a plena satisfação era garantida.
Em tempos de regimes e dietas, parece estranho, lermos: “comereis a gordura até vos fartardes” (Ez. 39:19). Mas não é que o céu estará cheio de gordinhos. Antes, é a idéia da abundância, da satisfação, da exuberância do céu. Para a cultura judaica, as partes gordas da carne eram as mais ricas do animal, tanto que a gordura dos animais era oferecida em holocausto a Deus (Primícias: a primeira; a melhor parte - Lv 3:14-17; 7:30). Abel ofereceu ao Senhor as primícias de seu rebanho e da gordura do mesmo (Gn 4:4).
Esta era a idéia presente de forma simbólica no Jubileu. Frutos nos celeiros, frutos nos campos; estou plenamente satisfeito: abundância. Todas as necessidades supridas e ainda temos em abundância. É por isso que vemos a bênção de Deus aos seus servos em Deuteronômio 28:11: “O SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te”. “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.” (Is. 55:1-3). Plena satisfação!
E esta realidade veio com Cristo: “Eu vim para que tenhais vida e vida em abundância!”. “Eu sou o pão da vida... Eu sou a água da vida”.... Quem quiser se alimentar plenamente, dessedentar a sua sede, “receba e beba de graça da água da vida”. Já temos esta vida, mas às vezes pecamos; o que falta é a plenificação, no céu... Lá, a vida será plenificada.
Mais do que nunca nossa geração precisa ouvir sobre o céu; o lugar onde todas as nossas necessidades serão plenamente satisfeitas. Nossa geração é fútil, é vazia é sem sentido. Pessoas buscam satisfação nas drogas, nos vícios nos braços da amante. Isso meu irmão, meu amigo, você precisa saber. Disse Agostinho, o teólogo: “Dentro do coração do homem há um grande vazio, do tamanho de Deus. O homem busca preenchê-lo (busca satisfação). Mas os vícios, os prazeres deste mundo não conseguem. Só há um que preenche: Jesus Cristo:” Ele é do tamanho de Deus.
“Temos no estoque, temos no campo, aprendamos a crer que Deus suprirá”. O ápice da satisfação será no céu. Isto é evidenciado em Apocalipse 22:2: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.” Alguém ficará doente no céu? Não. Não há nenhuma possibilidade. Nunca jamais entrará qualquer coisa impura no Céu. Mas ainda que houvesse esta possibilidade (que não existe), há uma árvore que produz fruto o ano inteiro (mês a mês). Não conheço árvore assim! Pode ficar “doente” quando quiser: basta uma folha dessa árvore. Isso é exagero, abundância! Possuímos uma árvore que jamais precisaremos usar. Entendeu a ligação com o Jubileu? Temos no estoque, temos no campo: Abundância, exuberância; plena satisfação!

CONCLUSÃO
O Ano do Jubileu começava com o ressoar da trombeta. Tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam começará com o ressoar da última trombeta. Imagine o anseio dos cativos para que o Ano do Jubileu chegasse trazendo-lhes libertação... Imagine, as agruras as dificuldades e a expectativa para que o Jubileu trouxesse-lhes descanso (os traumas iriam embora....) Imagine como ansiavam Ano do Jubileu, visto, desejarem encontrar plena satisfação (pois a vida lhes era amarga).
Eu louvo a Deus porque ele tem preparado O céu para mim e para você. Lá experimentarmos finalmente a plenitude da libertação: adoraremos a Deus sem reservas, sem amarras, soltaremo-nos nos braços de Deus. Lá descansaremos plenamente na certeza que Deus nos sustentará a eternidade. Deus brilhará sua luz imacersível continuamente sobre nós. Lá todas as nossa necessidades serão plenamente satisfeitas, beberemos da água da vida não precisaremos de outra coisa mais senão de Deus, e seremos, sim, inundados por este amor.
Por isso é necessário que em Primeiro lugar: Aceite a Cristo como seu Salvador e Senhor pois ele disse: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para apregoar o ano aceitável do Senhor”. Ele trouxe o Ano do Jubileu a nós. Sem Cristo nada disso se concretizará em sua vida. Você viverá uma vida escravizada, cansada e sem prazer, sem gosto de viver. Em segundo lugar: Você que possui a Cristo viva numa expectativa correta, preparado; esperando o ressoar da última trombeta. Em terceiro lugar: Aprenda a não se abalar por causa das dificuldades. São características próprias dos últimos dias. E por último: Encha a sua mente das coisas celestiais, é questão de tempo! Uma alegria indizível invadirá sua vida. Jubileu significa júbilo, alegria em Deus, a verdadeira alegria, pois Deus em Cristo é a nossa liberdade, descanso e satisfação. Amém

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