sábado, 30 de março de 2013

A IDENTIFICAÇÃO DO VERDADEIRO CORDEIRO


No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1.29
Talvez a grande falha das maioria das pessoas em relação à Páscoa seja não identificar o personagem principal. Infelizmente muitos estão como aquelas pessoas que vão a uma festa, mas não sabem quem é o aniversariante. Vão a um casamento, mas não sabem quem é o noivo. Muitos são os que na Páscoa identificam o chocolate, identificam o coelho, identificam agora o penetone, o vinho, e até o Chester e duendesEsquecem-se de identificar o personagem principal. 
João Batista está fazendo referência à cerimônia da Páscoa. A Páscoa era umas das três festas em que todo homem judeu tinha a obrigação de comparecer no santuário (Êx 23.14-17). Historicamente, a primeira Páscoa está relacionada com a décima praga - a morte dos primogênitos no Egito. E a figura central desse momento era o cordeiro. O povo israelita recebeu a ordem de preparar um cordeiro para cada lar. O sangue devia ser aplicado nos umbrais das portas (Êx 12.7). O sangue era o sinal, indicando que o anjo destruidor "passaria por cima" (daí o termo Páscoa – passar por cima - no sentido de "poupar") da casa com aquele sinal, sem destruí-los. As famílias preparavam o cordeiro e o comiam às pressas, com pães sem fermento (pães asmos) e ervas amargas, para lembrarem-se do sofrimento do Egito (Dt 16.3). Se uma família fosse pequena para um cordeiro, deveria convidar outra p/ compartilhar da refeição. Esta experiência deveria ser repetida todos os anos, como uma forma de instrução as gerações futuras (Êx 12.24-27).
Observe que o que evitava a morte na família era o sangue deste cordeiro passado nos umbrais das portas. Em Israel não houve morte. Mas naquela noite, em cada casa do Egito, houve uma morte do primogênito, pois, não havia o sangue, a marca do cordeiro.
Agora, milênios depois, João Batista, olha para Jesus e diz: “eis o cordeiro de Deus”. João Batista identifica que Jesus é o verdadeiro cordeiro. Depois, mais à frente, neste mesmo capítulo (João 1:36,37), João Batista torna enfatizar, torna a repetir: e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! E interessante, o texto nos diz que os discípulos dele deixaram de segui-lo e foram seguir a Jesus. João 1:37 diz: Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus.
Jesus é o cordeiro. Ele é o verdadeiro cordeiro; não um cordeiro do homem, não o cordeiro da elite sacerdotal, não o cordeiro da religião judaica; MAS, O CORDEIRO DE DEUS. Você precisa identificar o verdadeiro o cordeiro. Mais à frente, neste mesmo capítulo, João Batista torna a enfatizar Disso depende a nossa vida espiritual. Diz-nos a palavra de Deus, pela boca do apóstolo Pedro (1 Pe. 1:18,19) que é pelo “pelo precioso sangue, desse cordeiro..., ,    sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo..., conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo...,  é que nós somos,..., resgatados do nosso fútil procedimento que nossos pais nos legaram, e não mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro...
O apóstolo Paulo, falando de Jesus nos diz: “Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1 Co 5.7). Apocalipse 17:14 nos diz que o cordeiro é O rei dos reis e o Senhor dos senhores. Já o Profeta Isaías assim se refere sobre ele  (Is 53:4-7): 4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 53.6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 53.7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como CORDEIRO foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
                   Repito o que já disse: disso depende sua vida espiritual. Você precisa identificar o cordeiro nesses dias de Páscoa. João Batista o identificou; ele disse, e repetiu: Eis o cordeiro de Deus! Identifique Jesus e a sua vida mudará.

quinta-feira, 28 de março de 2013

CRISTO, NOSSO CORDEIRO PASCAL

Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado (1 Co 5.7)


Páscoa é uma palavra que quer dizer "passar por cima", no sentido de "poupar", lembrando a libertação dos israelitas do jugo egípcio (Êx 12). É umas das três festas em que todo homem judeu tinha a obrigação de comparecer no santuário (Êx 23.14-17).
Historicamente, a primeira Páscoa está relacionada com a décima praga - a morte dos primogênitos no Egito. Israel recebeu a ordem de preparar um cordeiro para cada lar. O sangue devia ser aplicado na verga e nos umbrais das portas (Êx 12.7). O sangue era o sinal, indicando que o anjo destruidor "passaria por cima" da casa com aquele sinal, sem destruí-los. As famílias preparavam o cordeiro e o comiam com pães sem fermento (pães asmos) e ervas amargas, para lembrarem-se do sofrimento do Egito (Dt 16.3). Se uma família fosse pequena para um cordeiro, deveria convidar outra p/ compartilhar da refeição. Esta experiência deveria ser repetida todos os anos, como uma forma de instrução as gerações futuras (Êx 12.24-27). Os Judeus ortodoxos (históricos) ainda comemoram a páscoa, como um memorial.
A Igreja cristã reinterpretou esta festa desde os tempos primitivos. João, o Batista, identifica Cristo como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). João, o evangelista, aplica a expressão sobre o cordeiro “não levareis fora da casa, nem lhe quebrareis osso nenhum" (Êx 12.46), à Cristo. Veja: "E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado" (Jo 19.36). Já o apóstolo Paulo, chama Cristo de "nosso Cordeiro pascal (I Co 5.7)”, e instrui que, tendo o referencial de Cristo como nosso Cordeiro Pascal, devemos lançar fora "o velho fermento" da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele "os asmos da sinceridade e da verdade (I Co 5.8)”.
Por fim, na Páscoa Cristã comemoramos também nossa libertação do Egito. Do Egito espiritual. O ponto central da páscoa cristã é a morte e Ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai  oferece “Seu Cordeiro”, para nos libertar do jugo da escravidão, "do império das trevas", e para "nos transportar para o reino do Filho do seu amor", que pelo seu sacrifício expiatório, temos n'Ele, em Jesus, "a redenção, a remissão dos pecados" (Cl 1.13,14).
Ele é o nosso Cordeiro Pascal; nossa verdadeira Páscoa. “Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (1ª Co. 5:8).

sexta-feira, 8 de março de 2013

CRISTO: RESGATADOR DA DIGNIDADE DA MULHER


Êxodo 12.37: Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças. Não me lembro direito, se foi meu filho, minha, sei lá...; um dia alguém me perguntou se a bíblia era preconceituosa por não registrar a não contagem das mulheres nos “censos” do povo. Não seria um preconceito bíblico o fato das mulheres não serem contadas? Eu respondi que não. A bíblia apenas revelava (registrava) um comportamento social, comum à época.
Mas, observe que interessante. A despeito de todo preconceito e “desvalor” social do papel e do lugar da mulher existente milênios atrás, nosso senhor Jesus destacou-se como alguém revolucionário. Nele aprendemos a regatar a dignidade da mulher. 
Pelo menos 3 coisas em Cristo evidenciam o resgate do lugar, do papel, e da dignidade da mulher, não somente socialmente como também espiritualmente.
1) O fato dele (Cristo) ter nascido de mulher. Maria e chamada de agraciada (Lc. 1:28); “cheia de graça”. Sobre ela Deus derramou graça abundante; o poder do Altíssimo a cobriu (Lc. 1:35) para que ela conseguir cumprir o papel daquela que traria em seu ventre o “Filho de Deus”. Observe a perspicuidade, a sutileza das escrituras. Ele, Cristo, é o PRIMOGÊNITO  de Maria (Lc. 2:7); e o UNIGÊNITO  de Deus (Jo. 3:16).
2) O fato dele, em público, conversar com a samaritana (Jo. 4:27, ), defender mulheres de “má fama” (Jo. 8:7; Lc. 7:36-50), preocupar-se com as mesmas em suas amarguras e tristezas (Lc. 7:11-15), e aceitar que as mesmas desempenhassem papel ativo em seu ministério (Lc. 8:2,3). Leia e releia estes textos anteriormente citados; você verá o quanto, socialmente falando, de preconceitos foram, confrontados, e derrubados por Cristo. Ninguém exaltou tanto a mulher em seu papel e em sua dignidade como Cristo.
3) O fato da mulher, EM CRISTO, responder em paridade com o homens em relação às bênção e às responsabilidades do Projeto da Redenção. Paulo diz em Gálatas 3.28 que, EM CRISTO, “não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Em Cristo as diferenças são abolidas. Sejam diferenças Raciais (judeu/grego), sociais (escravo/liberto), ou Sexuais (homem/mulher). Em Cristo todos têm o mesmo privilégio, bem como as mesmas responsabilidades, em relação à nossa posição e responsabilidade para com o plano da redenção. Tanto o homem quanto a mulher carecem do mesmo arrependimento; são pecadores do mesmo jeito, e irão para mesmo céu, ou para o mesmo inferno, dependendo da atitude que manifestarem com Cristo, ou sem Cristo, nesta presente era.
Parabéns às mulheres pelo vosso dia. Muito antes de se estabelecer um dia próprio, barreiras e preconceitos já haviam sido quebrados por aquele (Cristo Jesus, nosso Senhor) que resgatou vosso devido valor e dignidade. – Reverendo Valdemir Oliveira dos Santos

quarta-feira, 6 de março de 2013

05 VERDADES SOBRE O QUE ACONTECE EM TEMPOS DE AVIVAMENTO - PARTE 2



Isaías 64.1-4:   1 Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, 64.2   como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença! 64.3   Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença. 64.4   Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.

Pastoreei uma igreja cujo lema era: “Em busca do pleno avivamento”. O Profeta Habacuque orou: Aviva atua obra, senhor, atua obra... Nosso objetivo, e creio ser o objetivo do Espírito santo, com esta mensagem é gerar expectativa de que seja esta também a sua oração neste ano de 2013: Aviva, Senhor, a nossas vidas,... aviva, a tua igreja. O texto básico de Isaías 64:1-4 nos diz sobre O QUE ACONTECE EM TEMPOS DE AVIVAMENTO.

1-      EM TEMPOS DE AVIVAMENTO A IGREJA É LEVADA A UMA PLENA CONSCIÊNCIA DA NECESSIDADE E PERCEPÇÃO DA NECESSIDADE PRESENÇA DE DEUS
Isaías 64.1   Oh! Se fendesses os céus e descesses! Essa expressão “fender os céus” também é traduzida por “romper os céus” ou “rasgar os céus”. A oração do profeta é que Deus venha de fato estar com eles. É uma oração que parte do pressuposto de que a presença de Deus não é OPCIONAL, mas, ESSENCIAL. A presença de Deus na nossa vida não é DISPENSÁVEL, mas INDISPENSÁVEL.
Em tempos de avivamento a igreja é levada a essa consciência: Deus rompa s céus e venha com sua presença até nosso meio. Que não somente tenhamos consciência disso, mas que percebamos isso, tenhamos a sensação, o entendimento e a percepção de Deus está no nosso meio. Não é simplesmente ter a noção de que Deus está aqui, por causa de sua onipresença, mas por causa do seu interesse em romper os céus e estar conosco.
Volto à definição de Jhon Stot: “Reavivamento é uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de sua santa presença e é surpreendida por ela
2ª verdade sobre o que acontece em tempos de avivamento.

2-      EM TEMPOS DE AVIVAMENTO A NATUREZA, A ESTRUTURA E A ORDEM, DAS COISAS, SÃO MUDADAS E TRANSFORMADAS
Observe que o texto nos fala de coisas estáticas, imóveis, firmes e rígidas, que de alguma forma são tocadas, mudadas e transformadas. Se os montes tremessem na tua presença. O verbo tremer aqui também traduz a ideia de escoar, de derreter, de ser abalado, de desmoronar. Montes são símbolos de rigidez. Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, firme e inabalável (Salmo 125:1). Gravetos e mato secos se incendeiam, 64.2   como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas. E a água parada imóvel muda o seu estado. Lembra, estudante, qual são os 3 estados da água? Sólido, líquido e gasoso. A água que está em estado líquido começa a ferver e torna-se em estado gasoso. A bíblia Revisada e Fiel assim traduz o texto: Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da tua face. Como o fogo abrasador de fundição, fogo que faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, e assim as nações tremessem da tua presença!
A presença do fogo de Deus em nosso meio muda a ordem, muda a natureza, transforma estruturas. Cada vez mais estou consciente dessa necessidade da igreja brasileira tem do avivamento espiritual. Tem muito mato seco precisando ser queimado, tem muita água fria e choca precisando ser aquecida, tem muita montanha imponente precisando tremer, derreter e escoar. Tem muita estrutura precisando ser sacudida.
Só há uma coisa que pode derreter a montanha, ferver a água, e consumir o mato entrelaçado do coração do pecador – e isso é o fogo de Deus! O poder de Deus é o que precisamos! Estou convencido de que a igreja não poderá realmente evangelizar enquanto não se colocar de joelhos para buscar o poder que convence, o poder que converte, e que vem de Deus! E só há uma coisa que pode fazer isso: o fogo de Deus.
Por isso eu insisto que a sua oração, hoje, durante a semana, durante esse ano seja. Aviva, senhor a tua obra. Como bem orou  Ashbel Gren Simontom (missionário que trouxe o presbiterianismo para o Brasil em 1859): “Batiza-nos com teu fogo”. Como cantou o cantor sacro: “Cristo, inflama, viva chama em meu peito, ó salvador”. Como bem canta o Ministério de Louvor: Meu coração quer tua presença. vem com teu fogo, vem com tua glória neste ligar. Trás renovo, vasos novos prá te adorar
Terceira verdade sobre o que acontece em tempos de avivamento:

3-      EM TEMPOS DE AVIVAMENTO AS NAÇÕES SÃO TOCADAS E ABENÇOADAS COM A GLÓRIA DE DEUS
Observe o que diz o texto ainda (64:2b): para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença!
Nunca duvide do que Deus pode fazer!! Avivamentos não transformam apenas igrejas, mas transformam cidades, e até nações inteiras.
 Avivamento não produz igrejas fechadas, enclausuradas numa espécie de santidade fechada. Avivamento produz serviço, amor, cuidado, preocupação com os que sofrem. Produz mudança de entendimento e atitude em relação às almas perdidas. Todo avivamento produz não apenas preocupação com missões, mas, verdadeiros  missionários. Sente-se a angústia de Deus pelos perdidos. E assim os crentes  abrem mão da covardia, do conforto, dos seus próprios planos e se entregam ao campo missionário.
O que é que precisa para Rio Novo do Sul ser tocada e abençoada? O que é que precisa para a criminalidade, a sangria desatada da prostituição, da desordem  do caos social, estancar? Uma Igreja verdadeiramente avivada, consciente da necessidade da presença de Deus, uma igreja cujas estruturas e vidas foram atingidas pelo fogo divino. Aleluia! Que a sua oração seja: aviva, Senhor a tua obra!!
Um dos grandes pastores e pregadores calvinistas foi George Withfield. Whithfield cruzou sete vezes o oceano Atlântico entre a Inglaterra e a América. Faleceu em 1770, com apenas 55 anos de idade. Em 34 anos de ministério, pregou mais de 18.000 sermões, ou uma média de mais de 10 por semana. No seu último ano de vida, apesar da saúde prejudicada pela extrema intensidade da sua vida, recusou-se a parar, dizendo que preferiria se “esgotar a enferrujar”. Ele ficou conhecido como o “para-raios do avivamento”.- Grandes coisas fez o Senhor através de George Withefield. Levando toda uma nação cristã afastada da fé a se voltar para Deus. George Withefield e outros de sua época (Jhon Wesley) mudaram a história não de igrejas, não de comunidades, não de cidades, não de estados, mas de toda uma nação. Dizem que por onde passavam com suas pregações, bares fechavam, comércio não se abria mais aos domingos, famílias se reconciliavam. Dizem que certa vez pregou sobre Hebreus 9:27, e cada vez que recitava o texto, uma pessoa caía morta. E o temor de Deus veio sobre toda uma cidade. Nunca duvide do que Deus pode fazer ao despertar seu povo.
Talvez a grande chaga de nosso tempo seja a de uma igreja auto-suficiente, semelhante a Laodicéia. Temos dinheiro, temos público, temos influência na sociedade. Mas falta-nos poder, falta-nos vidas totalmente consagradas e redimidas diante de Deus. Podemos nos armar com toda espécie de técnica evangelística, argumento sagaz, e propaganda cativante a respeito dos programas de entretenimento que estamos promovendo na igreja; mas ainda não seremos capazes de vencer a dureza, a frieza, e o emaranhado que há no coração do pecador. Podemos organizar cantatas, teatros e seminários, podemos conversar animadamente sobre como estamos entusiasmados com nossa igreja, e de como ficamos mais vibrantes depois que aceitamos Jesus e, mesmo assim o pecador ficará olhando sem entender nada, ou irá embora achando graça.
Em tempos de avivamento as nações são tocadas e abençoadas com a glória de Deus.
Quarta verdade sobre o que acontece em tempos de avivamento: 

 4-      EM TEMPOS DE AVIVAMENTO A EXPECTATIVA DO POVO DE DEUS É ABUNDANTEMENTE SUPERADA
64.3   Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença.
John Stott, em sua definição sobre avivamento define essa tese ele diz que: “Reavivamento é uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de sua santa presença e é “surpreendida por ela”. Jhon Stott quer nos dizer que Tempos de avivamento são tempos de surpresas.
A NVI assim traduz: Pois, quando fizeste coisas tremendas, coisas que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram diante de ti. A Bíblia Revisada e Fiel diz assim: Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face. A Bíblia na Linguagem de Hoje: 64.3   Quando fizeste coisas maravilhosas, que nós nem esperávamos, tu desceste do céu, e as montanhas tremeram diante de ti. Bíblia de JERUSALÉM: vendo-vos executar prodígios inesperados dos quais nunca se tinha ouvido falar.
Jhon Stott diz que são estas expectativas que são superadas:
 Ø  Os inconversos (não convertidos) se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana.
 Ø  Os desviados são restaurados.
 Ø  Os indecisos são revigorados.
 Ø  E todo o povo, inundado de um profundo senso de majestade divina
Tempos de avivamento são tempos de colheita abundante, seja em relação às restaurações, seja em relação aos frutos vivos, vigorosos e robustos, seja em relação ao entendimento e à percepção do povo de Deus para com Deus.
Irmãos, vamos clamar por avivamento: chega de “frutos amadurecidos pelo sol”, chega de gente chamada crente, mas, com comportamento profano e justificativas mentirosas e mundanas, chega de igrejas em decréscimo  mais justificativas, preocupamo-nos com a qualidade, que qualidade, mentirosa e é essa; que não gera nada, que não reconcilia?
Que seja essas as suas orações nessa noite: “É tempo de buscar ao Senhor até que ele venha e chova justiça sobre nós...” derramarei a água pura obre o sedento. Revigora-nos senhor... Surpreenda-nos, Senhor... O Senhor Jesus disse que obras magníficas faríamos semelhantes às dele, e maiores que as dele... Paulo nos disse que Deus pode fazer abundantemente mais do que tudo quanto pedimos e pensamos, por meio do seu poder que opera em nós...
Eu quero esse momento, e você? 64.3   Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença. 64.4   Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.
Quinta verdade sobre o que acontece em tempos de avivamento:

5-      EM TEMPOS DE AVIVAMENTO O POVO DE DEUS É CONDUZIDO A UM ÍNTIMO E FIEL RELACIONAMENTO COM O SEU DEUS – ELE SE VOLTA SOMENTE PARA DEUS
64.4   Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.
Em tempos de avivamento Deus é centralizado e não o homem. Observe que a percepção (ouvidos) e a evidencialização de fato (olhos que se voltam somente para Deus). Isaías diz: nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti. É a singularidade a exclusividade do relacionamento com Deus. O que importa é o que Deus diz, o que importa é o que vemos Deus fazer, e que detectamos que só ele e nenhum outro mais pode fazer!
Há uma música, meio “oba-oba” mas que dizia exatamente isso: “Não importa o vão pensar de mim, eu quero é Deus!!” Aleluia!! Stott nos diz que em tempos de avivamento “o povo é inundado por um profundo senso da majestade divina”. Avivamento trás mais do que conhecimento teológico acerca da majestade e da santidade de Deus. Ele trás consciência da majestade e da santidade de Deus, e muda a minha postura em relação a ela. A irreverência é trocada por reverência; a falsa piedade é trocada pelo temor. A atitude profana caracterizada por chocarrices, é substituída pela santidade. Santidade essa que não tem diretamente nada a ver com usos e costumes, mas, com uma mudança real, procedente do nosso interior. Não é uma mudança produzida por regrinhas esdrúxulas, e ridículas, mas, mudança produzida pelo poder o Espírito Santo em nós. EM TEMPOS DE AVIVAMENTO O POVO DE DEUS É CONDUZIDO A UM ÍNTIMO E FIEL RELACIONAMENTO COM O SEU DEUS – ELE SE VOLTA SOMENTE PARA DEUS. Avivamento é tempo de relacionamento exclusivo com Deus.
Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti. Tempos de avivamento são tempos de cumprimento do primeiro mandamento da lei de Deus. Qual é o primeiro mandamento da Lei de Deus? Não terás outros deuses diante de mim (Ex. 20:3). Relacionamento exclusivo com Deus, conforme nos diz o apóstolo, em 1ª Pedro 2:9: “ Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;.
Vivemos dias de adultério espiritual. Uma igreja que troca sua devoção ao Santíssimo Trino Deus pela "Trindade Diabólica" formada e por “Mamon” (dinheiro, poder, fama, status, fortuna), “Tecno” (tecnologia, internet, relacionamento digital e impessoal) e “Eros” (erotismo, sensualização, prostituição). Vivemos dias de uma igreja apática diante da ação o inimigo. Encontrei-me com um irmão, membro da igreja em minha época, que me disse: Ah! quando senhor era pastor há anos atrás, nossa igreja era uma potência; mas,  hoje... Quando fui pregar na igreja à noite perguntei ao pastor: E o irmão Fulano de Tal? Ele disse: Nem sei quem é... Já são 2 anos e que estou aqui e nunca pôs os pés  na igreja... Lembrei-me duma frase que li: “Há apatia demais em nosso país, mas, e daí, quem se importa?
É exatamente esse o problema. Sabemos que estamos nos desviando, sabemos que estamos mais e mais apáticos, mas simplesmente não nos importamos. Nossos inimigos parecem estar triunfando sobre nós por toda parte: 1) Ensinamentos cristãos são ridicularizados e se tornam alvo de deboche na televisão e no cinema. 2) O respeito cristão pela vida e a dignidade do ser desde o primeiro fôlego de vida é desafiado de forma monstruosa através do massacre indiscriminado de fetos pelo aborto. 3) Uma igreja marcada por crendices e superstições grosseiras (sal ungido, óleo de beleza da rainha Ester, Chá do Salmo 23, Fogueira Santa de Israel, Lencinho e  Toalhinha do “Apóstolo Tal”. 4) Uma igreja descredibilizada, ridicularizada na mídia internacional com seus pastores e apóstolos multimilionários, mercadores da fé.
Ao invés de resistirmos a estas coisas, muitos cristãos estão AJUSTANDO AMOLDANDO, SE ACOSTUMANDO a elas. Aceitamos a passivamente o adultério, aceitamos passivamente o divórcio, aceitamos passivamente que se morem juntos sem casar, aceitamos passivamente que os jovens bebam, fumem, vão a boates, façam sexo antes do casamento. E aos poucos sorrateiramente já começamos a aceitar discutirmos homossexualismo, afinal se nasce assim ou pelo menos com certa tendência. Fazer o que, se ajustar... NÃO, NÃO, NÃO!! REAJA!!
Por isso avivamento é imprescindível, não é modismo, é questão de sobrevivência, de vida ou morte. E ELE COMEÇA COLOCANDO OS OLHOS EM DEUS, voltando-se para os seus valores, tirando os olhos de tantos, e tantas propostas, malignas e enganosas, e priorizando um relacionamento íntimo exclusivo com Deus. Mateus 6:33: Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça. Isaías 64:4 diz Os nossos olhos só vêm a ti, os nosso ouvido só ouvem de ti e a ti somentePorque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti. É isso que acontece, em quinto lugar, em tempos de avivamento: 1) Necessidade da presença de Deus, 2) Mudança de ordem, natureza e estrutura das coisas, 3) Nações Tocadas e abençoadas com a glória de Deus, 4) A Expectativa amplamente superada por Deus, 5) Relacionamento exclusivo com Deus.
A palavra de Deus os promete, por meio do profeta Ezequiel 36:25-28: Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.  Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.
A palavra nos promete por meio do profeta Jeremias 31:33,34: Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.31.34   Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
Exclusividade no relacionamento com Deus. O Espírito de adultério espiritual é repreendido, é retirado do nosso coração. O primeiro mandamento da lei de Deus se cumpre nos dias de avivamento espiritual.

Conclusão:
Volto a tudo que disse no início desse sermão “05 verdades sobre o que acontece em tempos de avivamento”. Texto: Isaías 64.1:4:    1 Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, 64.2   como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença! 64.3   Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença. 64.4   Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.

1     -      O que fazer diante dessas verdades tão importantes:
Ø    Lançar por terra todo preconceito, todo medo, todo receio em relação ao avivamento espiritual para nossas vidas, para nossas igrejas.
Ø    Ansiar verdadeiramente um avivamento e nossa vida cidade e país
Ø    Clamar por ele, começando agora, e viver por isso. Venha orar e se colocar diante de Deus, em nome de Jesus!