sexta-feira, 20 de julho de 2018

VOCÊ ACREDITA QUE O INFERNO EXISTE?

 “Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus” (Salmo 9.17)

A doutrina do inferno é uma realidade; não é fantasia inventada na idade média para manter os ignorantes sob o cetro da teologia do medo. Inúmeros texto bíblicos, alguns que se distanciam cronologicamente até 2000 anos da Idade Média já davam testemunho desta verdade (Dt. 32.22, Jó 11.8,26.6, 2Sm. 22.6). Este lugar é a mais contundente expressão do justo castigo, da parte de Deus, ao ímpio. As imagens bíblicas que o descrevem (fumaça, fogo, enxofre, verme que come e nunca morre...) advertem aos que ali forem lançados acerca de um sofrimento tanto intenso, quanto objetivo; tão agudo, quanto perene, eterno (Marcos 9.43-46; Apocalipse 14.9-11).
Ninguém permanece neutro (Lc. 11.23) por desconsiderar o ensino sobre o inferno: 
1) Quem estiver no inferno, estará na COMPANHIA dos mais terríveis personagens de todos os tempos (Rm 3.9-18). Lá estarão “os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, todo aquele que ama e pratica a mentira” (Ap. 22.15). Lá estarão, em estado real de sofrimento, “o diabo, a besta, e o falso profeta” (Ap. 20.10). Lá estarão, também, todos aqueles que cometeram o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo; o qual, “não lhe é perdoado, nem neste mundo nem no porvir” (Mateus 12.31,32). Lá estarão ainda, todos aqueles que não conhecem verdadeiramente a Cristo, ainda que tenham vivido e se envolvido, amplamente, com o ambiente religioso (Mt. 7.21-23).
2) O AMBIENTE do inferno será terrível (não só por causa do lugar, do sofrimento, da dor “objetiva”, e dos castigos ininterruptos), mas, também, porque lá não haverá uma postura suscetível a Deus. Não; não haverá! Tais homens, os que forem lançados neste lugar, odeiam, e odiarão, verdadeiramente, a Deus (Jo. 5.40). Estes, não mudarão de postura; continuarão neste “estado impenitente de pecado” eternamente; continuarão, mesmo no inferno, a ofender, e a blasfemar contra Deus. Você quer viver, eternamente, num ambiente assim?
3) A condenação no inferno dá “INÍCIO AO FIM DEFINITIVO”. É a decisão final de Deus. Os condenados impenitentes continuarão lá em pecado, mas também, da parte de Deus, estarão privados de Sua graça divina. NÃO HAVERÁ DISPOSIÇÃO DIVINA ALGUMA em redimi-los. No momento atual o Espírito Santo convence-nos do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8), mas, para os condenados ao inferno a punição é cabal, definitiva, final, e, eterna.  Não haverá possibilidade alguma de “segunda chance” alguma de redenção. Tal graça somente se aplica para os quer estão vivos no tempo presente.
Considere, atentamente, as consequências por não acreditar na existência do inferno, se você não acredita. Boa parte das pessoas não gosta de pensar, ou tocar neste assunto, mas, segundo a ONU quase 150 mil pessoas morrem por dia no mundo; e, crendo ou não nesta verdade, elas só têm duas alternativas para viverem a eternidade: no céu ou no inferno. Quanto ao inferno, a bíblia diz que ele “nunca se farta” (Pv. 27.20), e que os perversos lá serão lançados, bem como, “todas as nações que se esquecem de Deus” (Salmo 9.17).

quinta-feira, 5 de julho de 2018

A FÉ QUE NOS FAZ PREVALECER ATÉ O ÚLTIMO DIA


obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1ª Pedro 1.9)
Pedro, em sua Primeira Carta, escreve aos crentes que sofriam perseguição; eles foram espalhados para as mais diversas localidades (1 Pe. 1.1); pais e filhos foram mortos, famílias foram escravizadas, e divididas.
Esta é a “Carta do Sofrimento” (1.1,6; 2.11,12; 3.14-17; 4.12-19; 5.9). No entanto, num contexto de sofrimento, já no capítulo 1, Pedro destaca 2 coisas extremamente importantes, as quais são úteis aos cristãos de todos os tempos:
1) O ASPECTO ESCATOLÓGICO
A Escatologia é a área da Teologia que trata sobre as coisas relacionadas aos últimos dias. Pedro nos diz, quanto a isso, que, em meio ao sofrimento não podemos nos esquecer que:
1.1) TEMOS UMA HERANÇA RESERVADA NO CÉU (1Pe. 1.7)
"para uma herança incorruptível..., reservada nos céus para vós outros"
Esta herança é a salvação (4,10), que, em toda sua extensão, e benesses, nos será revelada (plenamente) no “último dia” (1Pe. 1.5);
1.2) TEMOS UM OBJETIVO SOBREXCELENTE (1Pe. 1.7)
"...para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé..., redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo"
Se resistirmos ao calor das provações, elas redundarão em louvor, glória e honra, no dia da “Revelação de Jesus Cristo” (7). O cristão tem que ser paciente e aguardar o último dia, o dia final o “ajuste de contas”.
2) A SUPREMACIA DE NOSSA FÉ
Deus não nos deixa desguarnecidos, enquanto aguardamos. Não; ele nos dá a fé como um “dom” (Ef. 2.8). Essa fé “não é a fé de todos” (2Ts. 3.2). Essa fé “vence o mundo” (1 Jo.5.4). Ela é “a fé dos eleitos” (veja 1 Pe. 1.1 “eleitos” — compare com Tito 1.1).
Pedro lista 03 coisas, referentes à “fé dos crentes”, que é diferenciada, e que, por isso, leva-nos a prevalecer, triunfantemente, sobre todo sofrimento:
2.1) A INSTRUMENTALIDADE DA FÉ (1Pe.1.5)
“sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé ”.
O poder de Deus opera em nós, por meio da fé (5). O poder de Deus é a causa primaria e objetiva; a nossa fé é a causa secundária, instrumental, e, subjetiva. O poder de Deus se manifesta em nós, no meio do sofrimento, guardando-nos, por meio do instrumento da fé; para a salvação.
2.2) A PRECIOSIDADE DA FÉ (1Pe. 1.7)
“uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo”
A nossa fé é comparada com a riqueza do ouro (o qual é submetido a altíssimos níveis de calor). No entanto, apesar de sua preciosidade, o ouro é perecível; já, a “fé do crente”, esta não perece. Lembre-se que Paulo disse que a fé é umas das 03 coisas “permanecem” (1 Co. 13.13). Apesar do “calor do sofrimento”, nossa fé não desmorona!
2.3) A FINALIDADE DA FÉ (1Pe. 1.9)
“obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma ”
Essa fé, portanto, tem como “objetivo”, ou “finalidade”, conduzir-nos “incólumes” até o dia final. Sendo assim, nossa fé não somente prevalece, como tem um poder de resistência e continuidade.
Caminhamos para um objetivo; a consumação de todas as coisas. Enquanto esse dia não chega passaremos por diversas situações negativas: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1Pe 4:12) .


Nesses momentos difíceis coloquemos em ação a fé que o próprio Senhor nos deu, e, “naquele dia” ouviremos dos lábios do mestre: “muito bem, servo bom e fiel!”
Deus nos abençoe!