quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Casei mediante revelação com um homem espírita, ele me largou, mas o quero de volta

Este é um caso verídico com algumas alterações para preservar os envolvidos. Creio que as orientações que dou podem ajudar outros em situações semelhantes.

DÚVIDA DA INTERNAUTA:
Tive um relacionamento conturbado com Felisberto*. Ele é promessa de Deus na minha vida. Recebi essa profecia pedindo só a Deus em meu coração e a profeta falou. Ele é espirita e na profecia a irmã foi clara que seria uma luta grande entre o inimigo e Deus. Estamos separados a um ano, ele foi meu 1 homem e o espero. Pastor ora para ele voltar, pois, oro muito para isso acontecer; pede pra Deus mostrar para o senhor quando ele virá. Estou sofrendo pastor, pede a Deus para ele me devolver meu marido transformado e na igreja.
* Nome fantasia

RESPOSTA DO PASTOR VALDEMIR:
Olá, irmã, a paz de Cristo:
O que escrevo para você tem base bíblica.
Percebi nos seus emails que você me enviou, muita ansiedade. Você precisa tratar isso, por meio da oração e da confiança em Deus. Leia, por favor: Mateus 6:25-33 e também Filipenses 4:6,7, o qual transcrevo: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.  E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus". Essa ansiedade pode sufocar nos relacionamentos; não sei se foi isso que desajustou seu casamento, mas pode certamente ter contribuído.
Quanto ao seu casamento, pelo menos 2 falhas básicas percebi:
 1) Jugo desigual. Você quebrou um preceito bíblico casando-se com um espírita. Veja o que diz 2ª Coríntios 6:14-15: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?". Muita gente acha isso coisa pequena, especialmente os jovens, que hoje se casam sem observar essa regra.
Veja bem, nem Jesus, em momento algum feriu ou ultrapassou qualquer preceito da Palavra (bíblia). Sendo ele "Senhor" da Palavra, se submeteu a ela. A Palavra de Deus é a nossa "única regra de fé e de prática"; é a nossa bússola por onde nos orientamos.
2) Profecia. Você deu ouvidos a uma profetiza para tratar de sua vida particular. Nenhuma profecia está acima do preceito bíblico - ou seja, a ordem de não casar-se em jugo desigual. Desde que Cristo realizou sua obra por nós "o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo (leia Lucas 23:45)". Todos os que estão em Cristo têm acesso direto a presença de Deus. Não precisamos de "mediadores" (como no tempo do Antigo Testamento) entre Deus e o homem, além de Jesus Cristo, o único mediador (leia 1ª Tm 2:5).
No entanto, àqueles que já se casaram em jugo desigual a ordem bíblica é que não se separe (veja 1ª Coríntios 7:10-14), uma vez que já está casado.
Agora, sua situação: você já está separada. O que fazer?
A) Devemos orar para que Deus traga seu marido de volta. Isso faremos. Mas não tenho como determinar que ele volte, nem lhe dizer quando ele voltará, se é que voltará (não sou Deus). 
B) E mais: Não sei qual foi o problema de sua separação, nem mesmo as responsabilidades dele, onde ele errou e onde você também errou.

Meus conselhos práticos a você são:
1) Aguarde um tempo em oração (mais ou menos 1 ano).
2) Não se envolva com homem algum nesse tempo; cuidado que nessa hora o inimigo manda muitas “porcarias” com cara de "anjo de luz".
3) Converse com seu esposo, em particular, peça a ele perdão e lhe diga de seu compromisso em rever seus erros; fale com ele de seu propósito de volta, coloque tudo isso em oração.
4) Não se envolva sexualmente com ele, a não ser se houver o compromisso fixado de retorno do casamento; caso ele se comprometa, não imponha a ele sua religião, viva o autêntico cristianismo , testemunhando a ele em silêncio. A bíblia fala que "a mulher sábia edifica a sua casa"... e "ganha seu marido mesmo no silêncio" (Leia Provérbios 14:1. e 1ª Pedro 3:1);
5) Depois desse tempo todo, se ele não voltar ou envolver-se com outra pessoa, abra-se para uma nova relação. Peça a Deus e cumpra o propósito de que este homem seja um homem crente, solteiro ou viúvo.
6) Elimine esse negócio de crer nessas “profecias furadas”, estude a bíblia, de capa a capa, Gênesis a Apocalipse, todos os dias, em oração.
Parece difícil lhe dizer isso, mas, as coisas com Deus são muito sérias. Com certeza Ele quer o melhor para cada um de nós, mas precisamos andar dentro de sua vontade conforme registrada na bíblia.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

05 VERDADES SOBRE O QUE ACONTECE EM TEMPOS DE AVIVAMENTO – PARTE 1


Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, 64.2   como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença! 64.3   Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença. 64.4   Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera - ISAÍAS 64:1-4
INTRODUÇÃO
A grande necessidade da igreja do século 21 é a mesma da igreja do século 1: homens que ardam em chamas para Deus” – James Stuart
Hernandes Dias Lopes diz  (Avivamento urgente), nos diz o que não é avivamento:
Ø   A. Avivamento não é mudança litúrgica -  Não é dar uma animada no culto mudando a liturgia. Não é um colocar músicas empolgantes. O avivamento produz ânimo, mas não se resume à mudança litúrgica.
Ø  B. Avivamento não é manifestação de sinais e milagres. Sejam curas ou exorcismos. Nem mesmo a profusão dos dons espirituais miraculosos (línguas e profecia). Apesar de que um avivamento possa produzir milagres e utilização dos dons, o avivamento não pode ser definido por estas coisas, principalmente quando se resumem ao culto.
Ø  C. Avivamento não é um programa agendado pela Igreja. Não é uma cruzada evangelística. Nem um culto de avivamento.  A igreja não pode, por si mesmo, produzir este mover do Espírito.
Ø  D. Avivamento não é o abandono da Palavra em favor da experiência. Não há mudança doutrinária num avivamento. Não se cria uma rivalidade entre Bíblia e comunhão com Deus. Entre o que Deus fala e o que Ele faz. O avivamento não torna a experiência e o êxtase senhores da Igreja.
Ø  E. Avivamento não é modismo. Não é vento de doutrina. Muitos não desejam avivamento por pensarem que se trata de modismo; um novo tipo de onda espiritual ou “pentecostalização” da igreja.
Ø  F. Avivamento não é espiritualidade monástica. Ou seja “ausentar-se de mundo”. Não é experimentar uma espiritualidade que nos afaste dos pecadores. Não é ser um “supercrente”, um santarrão, ou uma pessoa “orgulhosamente” santa.
Ø  G. Avivamento não é manipulação. Não é a perda do controle sobre sua vida. Seja  por meio de manipulação de ideias ou sentimentos.  Não é tornar-se menos humano, menos inteligente ou menos prudente. Não é estar cego, surdo ou mudo.

 O que é avivamento? A definição de John Stott: “Reavivamento é uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de sua santa presença e é surpreendida por ela. Os inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo, inundado de um profundo senso de majestade divina, manifesta em suas vidas o multifacetado fruto do Espírito, dedicando-se às boas obras”.
Pastoreei uma igreja cujo lema era: “Em busca do pleno avivamento”. O Profeta Habacuque orou: Aviva atua obra, senhor, atua obra (Hc 3:2)...
Nosso objetivo, e creio ser o objetivo do Espírito Santo, com esta mensagem é gerar expectativa de que seja esta também a sua oração neste ano de 2013, uma vez que estamos de fato retornando com as atividades (orar a semana inteira pela manhã): Aviva, Senhor, a nossas vidas,... aviva, a tua igreja. 
O texto básico, Isaías 64:1-4, nos diz sobre O QUE ACONTECE EM TEMPOS DE AVIVAMENTO. 
Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, 64.2   como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença! 64.3   Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à tua presença. 64.4   Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera

CONTINUA NO PRÓXIMO POST - AGAURDE

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A SALVAÇÃO NA PERSPECTIVA DO TEMPO


A salvação é obra de Deus e não do homem. É salvação do pecado e não no pecado. É salvação pela graça divina e não pelo mérito humano. É recebida pela fé e não pelas obras. A salvação foi planejada na eternidade, é executada na história e será consumada no segunda vinda de Cristo. A salvação pode ser analisada na perspectiva do tempo. Quanto ao passado já fomos salvos, quanto ao presente estamos sendo salvos e quanto ao futuro seremos salvos. Quanto ao passado, já fomos salvos da condenação do pecado; quanto ao presente, estamos sendo salvos do poder do pecado; e quanto ao futuro, seremos salvos da presença do pecado.
Em primeiro lugar, quanto à justificação já fomos salvos. A justificação é um ato e não um processo. É feita fora de nós e não em nós. Acontece no tribunal de Deus e não em nosso coração. Pela justificação, Deus nos declara justos em vez de nos tornar justos. A justificação é completa e não possui graus. Todos os salvos estão justificados de igual forma. A justificação é um ato legal e forense. Com base na justiça de Jesus, o Justo, Deus justifica o injusto sem deixar de ser justo. Seria injusto Deus justificar o injusto. Porém, Deus, é justo e o justificador do que crê. Isso, porque Deus satisfez sua justiça quando entregou seu Filho, o Advogado Justo, para sofrer as penalidades que nós deveríamos sofrer. Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Agradou a Deus moê-lo. Jesus foi traspassado pelos nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós. Ele bebeu, sozinho, todo o cálice cheio da ira de Deus contra nós, pois éramos filhos da ira. Pela morte de Cristo a lei foi cumprida e a justiça foi satisfeita, de tal maneira que, agora, Deus pode ser justo e justificador. Deus considerou satisfatório o sacrifício substitutivo do seu Filho e nos declarou quites com sua justiça. Já não pesa mais nenhuma condenação sobre aqueles que estão em Cristo Jesus, pois o próprio Jesus é a nossa justiça.
Em segundo lugar, quanto à santificação estamos sendo salvos. A salvação já está consumada pelo sacrifício perfeito e irrepetível de Cristo. Diante do tribunal de Deus já estamos salvos. Nossos pecados passados, presentes e futuros já foram tratados na cruz de Cristo. Porém, quanto ao processo da santificação, estamos sendo transformados de glória em glória na imagem de Cristo. Agora, Deus está trabalhando em nós, formando em nós o caráter de seu Filho. Se a justificação é um ato, a santificação é um processo que começa na regeneração e só terminará na glorificação. Se a justificação não tem graus, a santificação tem. Nem todos os salvos estão na mesma escala de crescimento rumo à maturidade. Precisamos, dia a dia, negarmo-nos a nós mesmos. Precisamos de alimento sólido e de exercício contínuo, a fim de fortalecermos as musculaturas da nossa alma. Se Cristo é o nosso substituto na justificação, ele é o nosso modelo na santificação.
Em terceiro lugar, quanto à glorificação seremos salvos. A salvação é um fato pretérito, uma realidade presente e uma garantia futura. Todos aqueles que foram conhecidos por Deus de antemão, foram também predestinados, chamados, justificados e glorificados. Muito embora a glorificação seja um fato consumado nos decretos de Deus, há de historificar-se apenas na segunda vinda de Cristo. Nós, que já fomos salvos da condenação do pecado e estamos sendo salvos do poder do pecado, seremos, então, salvos da presença do pecado. Receberemos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Quando Cristo voltar, em sua majestade e glória, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos, serão transformados e arrebatados para encontrarem o Senhor Jesus nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Essa expectativa bendita não é apenas uma vaga esperança, mas uma certeza inabalável. Nós que fomos escolhidos na eternidade e chamados eficazmente no tempo, seremos recebidos na glória!.

REVERENDO HERNANDES DIAS LOPES

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Tempora, O Mores: Para ser pastor... sobre a matéria da VEJA SÃO PAU...

O Tempora, O Mores: Para ser pastor... sobre a matéria da VEJA SÃO PAU...: A Veja São Paulo publicou neste final de semana a edição 2304, de 16 de Jan de 2013, a matéria de capa " Profissão Pastor ". A chamada...