quarta-feira, 26 de novembro de 2014

LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA MOCIDADE

Todas as fases da vida humana podem ser resumidas como uma fase de insatisfação e falta de completude. O homem sempre está em busca por algo que sempre lhe supra e preencha a falta, a ausência. Na 1ª IDADE (a fase da Juventude) o homem tem tempo e força, mas não tem dinheiro. Na 2ª IDADE (a fase da Maturidade) o homem tem força e dinheiro, mas, não tem tempo. Na 3ª IDADE (a fase da Velhice), o homem tem dinheiro e tempo, mas, não tem força.
Nesse sentido Eclesiastes 12:1 é primordial; ele diz: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade”. Na bíblia, o jovem é símbolo de força, e autossuficiência. O “pregador” (Kohelet – Eclesiastes) nos lembra da necessidade do quanto antes sermos treinados a nos relacionarmos pessoalmente com “Aquele que nos criou”.
Perceba a “pessoalidade” da expressão “o teu Criador”: 1) Não é um criador “genérico” do universo, ou, o Criador apenas dos ornitorrincos, dos marsupiais ou das libélulas, mas, o Criador do Valdemir, do Antônio, da Bernadete...; 2) Um Deus Criador afetuoso e “intimamente pessoal”. Não é “um criador qualquer”, mas “o teu Criador”.
Ao dizer “Lembra-te do Criador nos dias da tua mocidade” somos conclamados pelo “pregador” a não virarmos as costas a Deus “apoiados” em nossa “pretensa e eterna” juventude; em nosso vigor, em nossa autossuficiência, achando-nos os “todo-poderosos”; os donos do nosso próprio nariz, umbigo, e de nossa própria história.
Lembrar-se do nosso Criador não é algo para o amanhã, mas, para o hoje. Não é algo irrelevante, mas, extremamente relevante, necessário e urgente; não é para deixarmos para amanhã, mas, para hoje, para os dias da nossa mocidade.

Lembramo-nos do nosso Criador quando reconhecemos “Quem” Ele é (o nosso Criador), bem como que Ele é a nossa maior necessidade para todos os momentos; Ele é o único Criador e sustentador de tudo.
Quando deixarmos de lado a nossa inerente pretensão à autossuficiência, e entregarmo-nos a Ele, sem medo e sem reservas, na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, e nutrirmos com Ele um relacionamento sério, pessoal, de prioridade, santificação, e consagração, encontraremos plena satisfação nele. Como diz o salmista no Salmo 16:11: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente”.