sexta-feira, 27 de março de 2015

EVANGELHO: O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ

Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” – Romanos 1:16


Explicando sobre a natureza do evangelho, Paulo nos diz que esse único recurso de salvação é maravilhoso porque é abrangente; não faz acepção de pessoas: ele, “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Não importa se é flamenguista, ou vascaíno; se é rico ou pobre, preto ou branco... há espaço; sempre cabe mais um:  “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” – Jo 6.37
No entanto, o que alguns crentes sinceros não se dispõem a entender é que, na mente de Paulo, a abrangência do evangelho anda conectada com a objetividade do evangelho. Estas duas verdades, aparentemente inconciliáveis, são como os 2 lados de uma mesma moeda. Veja em Romanos 1:16: 1) A Abrangência do Evangelho:TODO AQUELE”. 2) A Objetividade do Evangelho: “TODO AQUELE QUE CRÊ”. O evangelho é abrangente, porém objetivo; e é dessa forma que deve ser entendido, como uma bênção com dois lados distintos, porém inseparáveis.
O evangelho é uma bênção abrangente; ele NÃO DISCRIMINA NINGUÉM, pois, ESTÁ ABERTO A “TODO AQUELE QUE CRÊ”. João 3:16 diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele (abrangência) que crê (objetividade) não pereça, mas tenha a vida eterna”. O amor de Deus é abrangente (todo aquele), porém, objetivo (aquele que crê). Assim sendo, o mundo amado por Deus é o “mundo objetivo”; ou seja, o mundo daqueles que irão crer, pois, o amor de Deus é um amor redentivo e diretivo (nenhuma gota de sangue do Cordeiro se perdeu); é um amor abrangente, porém, objetivo. Os Calvinistas afirmam (corretamente), que “o Deus que predestina “o fim” (ou seja, a salvação); é o mesmo Deus que predestina “o meio” da salvação (a crença, na obra do Filho)”.
Recordo-me da história de um senhor crente que foi ao barbeiro e, enquanto tinha seus cabelos cortados, evangelizava-o. Num determinado ponto o incrédulo barbeiro desabafou: “Deixa disso, meu caro, Deus não existe! Se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe à sua volta e veja quanto ódio, guerra e tristeza. É só andar pelas ruas... Só bobos e idiotas não enxergam isso!”
O silêncio se instalou, o corte terminou, o crente pagou, e retirou-se calado. Do lado de fora da barbearia avistou 03 mendigos, maltrapilhos, imundos, com longos e fedidos cabelos, e barbas desgrenhada e, sujas. O crente deu meia-volta e falou ao barbeiro: “Sabe de uma coisa... Não acredito que existam barbeiros... Se existissem barbeiros, não haveria tantas pessoas de cabelos e barbas compridas!”
O barbeiro, já alterado, esbravejou: “Ora, os barbudos e cabeludos estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!” O crente, então, suavemente, arrematou: “Agora, você entendeu. A questão não é que Deus não exista, nem que não seja amoroso. A questão é que os pecadores não querem vir a ele, em arrependimento e fé, para recebem o seu amor. A bíblia diz em João 5:39: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”. Mas, no próximo versículo à frente, João 5:40, diz: “Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida”.
 O evangelho é o “PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ”. Todo aquele que vem a Cristo, em arrependimento e fé, e crê na eficácia e na suficiência de Sua obra; não importa a raça, o sexo, a cor, o nível social, ou intelectual, encontra salvação, perdão, e vida eterna. Deus te abençoe!

Reverendo Valdemir Oliveira dos Santos