quarta-feira, 25 de setembro de 2013

De Espinheiros a Ciprestes: A TRANSFORMAÇÃO OPERADA PELA PALAVRA

Adaptação de parte do sermão que preguei em nossa igreja em 15 e 22/09/2013
Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça, crescerá a murta; e será isto glória para o SENHOR e memorial eterno, que jamais será extinto (Is. 55:13).

Já ouvi muitas pessoas dizerem: “Nunca vou ser um crente!” EU MESMO, JÁ DISSE ISSO VÁRIAS VEZES!! Mas, um dia, a Palavra, como chuva, cai no coração, e essa mesma palavra, com semente, germina... Ao germinar ela opera um contraste, uma mudança, uma TRANSFORMAÇÃO  na natureza, na essência do ser – o que é Espinheiro transforma-se em Cipreste, e; o que era Sarça transforma-se Murta.
O espinheiro e a sarça são parentes; são plantas “baixas”, rasteiras, permanecem próximas à “terra”, medem no máximo 1 metro de altura. Uma das consequências da maldição na terra foi que ela produziria espinhos (Gn 3:18). Espinheiros e sarças ferem, são plantas absolutamente inúteis, que só ferem, machucam e atrapalham a vida daqueles que se aproximam deles...  Sarças e espinhos não possuem nenhuma utilidade benéfica; se servem para alguma coisa, servem, quando secos para lenha, desde que manuseados com muito cuidado. Espinheiros e Sarças são símbolos de ESTERILIDADE E INUTILIDADE. Muita gente que se compara à sarça e ao espinheiro.
Quando damos ouvidos à Palavra do Senhor, espinheiros e sarças transformam-se em Ciprestes e Murtas. O CIPRESTE é ÁRVORE NOBRE; ele é 100% útil; contrário ao espinheiro, um cipreste cresce para o alto, para o céu; um cipreste adulto chega até 40 metros de altura (prédio de 13 andares), são necessários até 6 homens para abraçar um tronco de um cipreste adulto, que é dificílimo de ser removido ou mesmo tombado – Ele é SÍMBOLO DE ESTABILIDADE (de sua madeira faz-se até mastro e fundo de navios). Dizem os especialistas que um cipreste pode florescer praticamente em qualquer lugar, qualquer clima e ambiente, até no deserto, e, mesmo em estações difíceis como inverno, ele mantêm-se verde. Ciprestes dão muita sombra; sua imponência é admirável. São símbolos de DESTAQUE; podem ser observados de longe. Você é espinheiro ou um Cipreste?
Já a MURTA é uma árvore de porte médio que atinge em média 7 a 9 metros de altura. Ela é muito utilizada para a formação de cercas-vivas. Durante todo o ano produz flores de coloração branca ou creme, com perfume que lembra jasmim e flor- de-laranjeira. Os frutos são muito atrativos para os pássaros. Na antiguidade, os ramos floridos de murta-de- cheiro, eram usados para confeccionar arranjos que adornavam os cabelos das noivas. Já, desidratada era usada como talco em bebes. Com propriedades medicinais, era utilizada na cura de infecções e problemas de pele; considerada refrescante, e purificadora. Na bíblia a murta é símbolo da DOCILIDADE, PUREZA E PAZ (Zc  1.11).
Eis a grande lição, Quando damos ouvidos à Palavra do Senhor, o que antes era inútil, estéril, improdutivo, e hostil (guerra e ódio), dará lugar a algo marcado pela  estabilidade, fecundidade, produtividade, beleza e paz.  Você tem buscado ao Senhor?

Hoje temos uma grande oportunidade de recomeçar, agora nos caminhos e segundo os pensamentos do nosso Criador. Basta nos tornarmos à Ele. É importante ainda, por fim observarmos, o OBJETIVO FINAL e MAIOR DE TUDO ISSO QUE DEUS FAZ POR SUA PALAVRA: será isto glória para o SENHOR e memorial eterno, que jamais será extinto. O OBJETIVO FINAL É a Sua (de Deus) própria Glória; ou seja, o Senhor será glorificado através disso. Será um memorial eterno. Será uma prova clara do que Deus tem feito e será eterno. Nunca será desfeito nem destruído. Assim, os resultados do que Deus produz desta forma nos nossos corações e nas nossas vidas, são permanentes, não podem ser desfeitos, e, portanto, são a Sua Glória.

sábado, 14 de setembro de 2013

As Lições do Salmo 150 (Parte 2 - conclusão)

150.1   Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder.
150.2   Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza.
150.3   Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa.
150.4   Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas.
150.5   Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes.
150.6   Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!

1-       A PRIMEIRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O LOUVOR A DEUS DIZ RESPEITO À FONTE, À CAUSA DO NOSSO LOUVOR.
A causa do louvor responde a pergunta: A QUEM ADORAR? (Lembra o que Jesus disse à mulher samaritana, sobre ser a tragédia da religião deles? Vós adorais o que não conheceis... – João 4:22).
 A resposta à pergunta “A QUEM ADORAR?” está no primeiro versículo (1) e o último versículo (6). O salmo começa e termina; princípio e fim (tudo mais a seguir tem que estar no meio, ENTRE essas DUAS SENTENÇAS): Aleluia! É uma ordem enfática. Aleluia é termo de origem hebraica, formada da soma/junção de "HALLAL" (que significa louvor), mais "YAH" (que é a forma abreviada do nome de Deus: YAHWEH). Portanto, ALELUIA significa "Louvor a Yahweh," que neste salmo vem em forma de ORDEM: Louvai a Yahweh!! O salmo 150 começa com essa ordem e termina com a mesma ordem. E todas as demais 11 ocorrências de ordens de louvor são “Ao Mesmo Ser:” a Yahweh.
Importante: Nunca se utiliza este termo no plural – “AleluiaS” - porém, somente no singular - Só existe UM Deus, Senhor de todas as coisas. I Timóteo 1:17.
Yah, ou Yaweh é a fonte, a causa do nosso louvor. Não é louvar a qualquer “deus”; é louvar a Yahweh. Yahweh é o nome mais importante de Deus. Só no Antigo Testamento, são mais de 5300 ocorrências a Ele com este título, que, na nossa bíblia é identificado com o nome SENHOR, com todas as letras em maiúsculo. Yahweh é o nome Deus mesmo disse a Moisés para se referirem a Ele (Êxodo 3:15). Os hebreus tinham tanta reverência para com esse nome que evitavam pronunciar, e trocavam pelo nome “Adonai” (Senhor – com a primeira Maiúscula).
A fonte de nosso louvor é o “Deus dos hebreus”, o Deus de Moisés, de Abrão, Isaque e Jacó, José, é o Deus distinto de outros deuses, pois, é o Eterno, o Deus único, o Todo Poderoso, Auto Suficiente, Onisciente, Onipotente, Amoroso, Misericordioso e Justo. Ele é a causa, a fonte do nosso louvor.

2-       A SEGUNDA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O NOSSO LOUVOR A DEUS, DIZ RESPEITO AO LOCAL DO NOSSO LOUVOR.
O LOCAL do nosso louvor responde a pergunta: ONDE LOUVAR? “Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder” (1B). Santuário: local da habitação de Deus na TERRA. FIRMAMENTO (abóboda celestial) é lugar da habitação de Deus no CÉU. Céu e terra são unidos como local para expressarmos nosso louvor a Deus. Aqui aprendemos que o louvor a Deus é algo para ser praticado de forma pública e não privada; sejam, em relação aos israelitas (Santuário: terra), seja em relação a toda milícia celestial (Firmamento: Céu). Todo lugar é propício para se louvar a Yahweh.

3-       A TERCEIRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O NOSSO LOUVOR A DEUS, DIZ RESPEITO AO MOTIVO DO NOSSO LOUVOR.
O MOTIVO do nosso louvor responde a pergunta: POR QUE LOUVAR YAHWEH? “Louvai-o por causa dos seus poderosos feitos; louvai-o por causa da sua muita grandeza (2)”. É lógico que nós nunca e esgotaremos os motivos para adorar, para louvarmos a Deus. E, sempre, a cada dia, descobriremos novas razões para lhe dar honra e glória. O Salmista lista 2 motivos que resumem: 1) Deus Merece Louvor por Causa dos seus Poderosos feitos - Ou seja, louve a Deus por aquilo que ele FAZ. A lista dos poderosos feitos de Deus é imensa , e começa, pela própria criação. É provável também, que esteja na mente do salmista, o dilúvio, a confusão das línguas, em Babel, a libertação do Egito... E p/ nós hoje, a nossa redenção em Cristo. E mais, Ele alimenta os necessitados , atende as orações, protege os que o amam... Um hino antigo diz: Conta as bênçãos, todas de uma vez, e verás surpreso o quanto Deus já fez.
2) Deus Merece Louvor por Sua Grandeza (ARC: a “EXCELÊNCIA” da sua grandeza” – NVI/BLH: a “IMENSIDÃO” da sua grandeza). Ou seja, louve a Deus por aquilo que ele é: Deus é grande; Ele é Maior, está ACIMA DE TUDO E DE TODOS. Ele é benigno e misericordioso; é bom para todos; é fiel e santo em suas palavras. Mesmo se Ele não fizesse nada, isso não mudaria o fato de darmos a Ele louvor, pois, Ele é digno em Si mesmo, em Sua essência; não existe outro eu possa igualar-se com Ele.

4-       A QUARTA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O NOSSO LOUVOR A DEUS, DIZ RESPEITO AO MODO, À MANEIRA, À FORMA DO NOSSO LOUVOR.
A FORMA do nosso louvor responde a pergunta: COMO LOUVAR YAHWEH? Louvai-o ao som da trombeta (shofar- instrumentos feitos de chifre de carneiro, imponentes e solenes); louvai-o com saltério (alaúde – espécie de viola) e com harpa (delicadeza). Louvai-o com adufes (pandeiros) e danças (com ritmo, com ginga); louvai-o com instrumentos de cordas (lira tipo de harpa; instrumentos de cordas mais nobres) e com flautas (flauta do pastor – instrumentos “menos nobres”).  Louvai-o com címbalos sonoros (pratinhos pequenos batidos um contra o outro – estilo castanhola - e outros maiores, batidos com martelo – “instrumentos estridentes”); louvai-o com címbalos retumbantes (instrumentos de percussão: tambores, surdos, bumbos, ton tons, tumbadoras, zabumba – “são barulhentos e “menos reverentes”) - 3,4,5”.
Deus deve ser louvado com uma multiplicidade de instrumentos musicais. No louvor a Deus há lugar para todos os gêneros de pessoas, gostos, habilidades e talentos. Rick Warren diz que: “Nas teologias de culto, que vemos discutido por aí, pode levantar mão ou não, coreografia, dança ou não, usar bateria ou não, dizem mais respeito às nós do que a Deus. Dizem respeito mais às nossas preferências do que aquilo que  Deus aprova”. Fui membro de uma igreja que dizia: “Não pode ter bateria!” Mas, a filha do presbítero fazia um solo, e, na música que tinha bateria. Ele me dizia: “Que bênção esse Louvor...”. Eu pensava: “Oh, Deus, tenha de misericórdia de nós, oh povinho preconceituoso, oh povinho complicado...
Vi um “grande pastor, homem honrável e respeitoso,” DEFENDENDO que “danças”(4) aqui é “flauta”. Então o texto (versículo 4) ficaria assim:  Louvai-o com adufes e flautas (danças); louvai-o com instrumentos de cordas e com flautasSeria ridículo; Iria repetir flauta 2 vezes (repetição desnecessária...). Outra coisa;  NATURALIDADE DO TEXTO E DO CONTEXTO É IMPORTANTE!! Não é muito mais simples entendermos no contexto que antes que fala de adufes (tamborins), o natural é falar de dança?
Aqui fala de solenidade, de barulho, de ritmo, de simplicidade e de nobreza. Deus aceita todo ritmo, todo instrumento; o homem, não sei!
Estudei música por 12 anos e aprendi nas primeiras aulas que a música (louvor) é composta de 3 elementos: melodia, harmonia e ritmo (adufes, danças, e demais instrumentos de percussão). Portanto, o modo de se louvar a Deus envolve todo tipo de recursos, dedicação, habilidade, espontaneidade e uma alegria muito grande e verdadeira.

5-       A QUINTA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O NOSSO LOUVOR A DEUS, DIZ RESPEITO À AMPLITUDE, À EXTENSÃO DO NOSSO LOUVOR.
A EXTENSÃO do nosso louvor responde à pergunta: QUEM DEVE LOUVAR YAHWEH? “Todo ser que respira louve ao SENHOR” (6).
O salmo termina chamando os adoradores não pelo nome, mas, pela função vital da respiração (v.6): “Que tudo que tem fôlego louve ao Senhor!”. O Louvor a Deus não faz acepção de pessoas.
É importante observar aqui. O LOUVOR NÃO É UM CONVITE, MAS, UMA CONVOCAÇÃO. Todos os seres vivos SÃO CONVOCADOS a louvarem a Deus. A musica infantil que aprendemos na classe da Escola Dominical transmite essa verdade: “Se eu fosse um elefante com a minha tromba louvaria ao Senhor...”
À LUZ DO CONTEXTO DO SALMO (2) ESSA CONVOCAÇÃO NÃO É DADA  PENSANDO NO CONJUNTO DOS ADORADORES, MAS NA DIGNIDADE “DO SER, A SER” ADORADO: Ele é MERECEDOR, ELE É POR SI SÓ DIGNO do louvor dos servos, da humanidade inteira, de todos os monstros marinhos, de todos os répteis, de toda a fauna, de toda principado e ser espiritual.
Apocalipse 5.13 nos mostra um pouco desta verdade: Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.

CONCLUSÃO
O SALMO 150 é a “doxologia das doxologias”. Mostra-nos: 1) QUEM devemos louvar; 2) ONDE devemos louvar; 3) POR QUE devemos louvar; 4) COMO devemos louvar, e, 5) QUEM DEVE louvar.
Uma coisa este Salmo não nos diz: QUANDO devemos louvar. Acredito ser proposital. Isso por que esse salmo é atemporal, ou seja, válido a todas as épocas, para ontem, para hoje, e para amanhã.
Para isso fomos criados e essa é a nossa MAIOR NECESSIDADE, esse é o propósito da nossa existência: louvarmos a Deus. E podemos fazê-lo de diversas maneiras, a principal é fazer da adoração um estilo de vida, mas também Deus deve ser louvado através do louvor cantado, do louvor tocado e de infinitas outras formas mais. Deus vos abençoe. Aleluia. Louvem a Yahweh!!
A proposta do Espírito Santo a vocês, nesta noite, é que vocês façam do louvor mais que um momento no culto, façam dele UM ESTILO DE VIDA. O Salmo 34.1:Bendirei o SENHOR em todo o tempo, o seu louvor (CANTADO) estará sempre nos meus lábios”.
Que este salmo e todos os outros nos levem a Adorar a Yahweh, a proclamar sua glória e grandeza com todos os nossos recursos, habilidades e oportunidades.
Você que ainda não louva é chamado por Deus, e por nós, se ajuntar a nós, e também LOUVAR O SENHOR. Para isso fomos feitos, e só seremos realmente felizes, quando assim agirmos.

 Deus vos abençoe. AMÉM!!

sábado, 7 de setembro de 2013

PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CASAMENTO QUE AGRADA A DEUS

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” - Gênesis 2.24  . A bíblia foi escrita num intervalo entre 2 casamentos – o primeiro livro da bíblia, Gênesis, nos fala do início do casamento (Adão e Eva  - Gn 2); já o último livro, o Apocalipse, nos fala nos fala das bodas, a festa de Casamento do nosso Senhor, Jesus  (ali chamado de Cordeiro), com sua noiva, a igreja (Ap. 19). A importância do casamento se demonstra também por esta particularidade; a bíblia foi escrita num intervalo entre essas duas celebrações; ela começa e termina com casamento.

Os princípios norteadores do casamento estão registrados no início; no primeiro casamento. Em Gênesis 2.24 diz: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Aqui os PRINCÍPIOS claros. O Casamento de Deus é: 1) Monogâmico (“um homem para uma mulher” - se une à sua mulher); 2) Heterossexual (o homem deve voltar-se para a mulher (sexo oposto); e a mulher para o homem); 3) Permanente (ele se une a sua mulher,  tornando-se os dois “uma só carne” – No original hebraico, o verbo unir pode ser traduzido por colar – eles serão colados, EM CARÁTER DEFINITIVO). Tudo o que estiver fora desses princípios não reflete o ideal de Deus! Pensem o que quiserem, mas, isso é o que a Palavra de Deus diz.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

AS LIÇÕES DO SALMO 150 (PARTE 1)


150.1   Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder.
150.2   Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza.
150.3   Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa.
150.4   Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas.
150.5   Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes.
150.6   Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR NA VIDA DA IGREJAAntes de falarmos especificamente sobre o Salmo 150 é importante entendermos que a nossa vida deve ser uma vida de louvor a Deus; para isso fomos feitos. A bíblia fala muito acerca do louvor e da adoração. Há concordância plena entre todos os estudiosos que o louvor, ou a adoração não se restringe a cantar e tocar; ele é a expressão de nossa vida; nosso estilo de vida.
Mas, louvar também é tocar, também é cantar, como o faz o fazem o povo de Deus e diversos conjuntos e grupos musicais, solistas e corais, e Ministérios de Louvor.
Uma rápida pincelada na bíblia nos mostra a importância da Adoração e do louvor, estritamente falando, por meio da Música, tocada ou cantada.
]Ø  Jó 38: 4-7 nos mostra que na criação, os anjos se alegravam quando Deus lançava os fundamentos da terra: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?
Ø  Nos diversos momentos do desenvolvimento obra da redenção na história, o louvor esteve presente, por exemplo, Maria, Zacarias e Simeão cantaram, pela vinda do Redentor ao mundo (Lc. 1:46-80; 2:25-38). E um dos louvores que eu gostaria de ter ouvido; a Milícia Angelical, os anjos louvando a Deus diante dos pastores em Belém  (Lc. 2:13,14). A bíblia mostra que no final da Santa Ceia, antes de seguir para a cruz, o próprio Jesus louvou, cantando um hino (Mt. 26:30).
Ø  Se observarmos a bíblia veremos que o louvor (cantado ou tocado) pode ser tanto a CAUSA da vitória, como a consequência (resultado) da vitória.  Em 2º Crônicas 20:21,22, o rei Josafá colocou o “Ministério de Louvor” na frente do exército e no momento que tocaram o primeiro cântico, o exército inimigo foi desbaratado.
Também em Atos dos Apóstolos 16.25,26 Paulo e Silas, presos, louvavam, por volta da meia noite, e um terremoto abalou os alicerces da prisão, e abriram-se todas as portas e quebraram-se todas as cadeias.  Já em Êxodo Ex. 15:1-21  foi a CONSEQUÊNCIA. Após Deus abrir o Mar Vermelho e o povo o atravessar com pés secos, o povo cantou o Cântico de Moisés, e as Miriã e as mulheres dançaram como expressão de louvor a Deus.
Em Efésios 5:18-20, o louvor é resultado, consequência da plenitude do Espírito SantoMas enchei-vos do Espírito Santo, falando entre vós com salmos , entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais…”
Ø  A bíblia mostra Davi expulsando o Espírito Maligno de Saul, quando dedilhava a harpa (1º Samuel 16:23).
Em 2º Reis 3:15 a bíblia mostra que o Espírito Santo vinha sobre Eliseu, quando um músico tocava.
Ø  Paulo certamente corrigindo erros em relação a este tema diz: Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente (1º Coríntios 14:15). Não cantamos em extado de êxtase, mas, também não cantamos com o coração gelado.
Martyn Lloyd Jones disse que “a música, à semelhança da pregação, deveria ser lógica com fogo”.
Ø  A bíblia mostra que no céu haverá muita música, muito louvor, muita adoração com cânticos. Com o corpo revestido de glória nos uniremos aos anjos e a toda criatura, até aquelas que não se pode nomear pra celebrar, para louvar a Deus, por toda eternidade (Apocalipse 5:13).
                     Ø  Foi perguntado a Rick Warren, o grande pastor do nosso tempo: “O que você mudaria, se pudesse voltar, outra vez, para recomeçar seu ministério?”. Ele respondeu: “Desde o primeiro dia, eu colocaria mais energia e mais dinheiro, no ministério de música”.
 Por isso é importante entendermos o Salmo 150. O livro dos Salmos é dividido em  5 blocos, em 5 partes. Quando se encerra cada bloco há uma doxologia. Doxologia é uma palavra (frase curta) de rendição, de prostração, de “maravilhamento”, de êxtase, do adorador, diante do Eterno, geralmente dita (ou escrita), ao final de uma reflexão ou oração (Exemplos: O Final da Oração do Pai nosso: pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre (Mt. 6:13)Romanos 11:33-36: Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! – 1ª Tm1:17:  Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!
As 05 Divisões do Livro dos salmos - Observe que o último versículo de cada divisão vem com uma doxologia:
Livro I – Salmos 1- 41Salmo 41:13: “Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, da eternidade para a eternidade! Amém e amém!
Livro II – Salmos 42 – 72Salmos 72.18,19: “Bendito seja o SENHOR Deus, o Deus de Israel, que só ele opera prodígios. 72.19 Bendito para sempre o seu glorioso nome, e da sua glória se encha toda a terra. Amém e amém!
Livro III – Salmos 73 – 89Salmo 89.52: “Bendito seja o SENHOR para sempre! Amém e amém!
Livro IV – Salmos 90 – 106Salmo 106.48: “Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, de eternidade a eternidade; e todo o povo diga: Amém! Aleluia!
Livro V – Salmos 107-150  - Nesta última divisão, que também encerra o livro os salmos, o último salmo (150) é todo uma doxologia.
Pegue comigo a ideia. O primeiro Salmo nos mostrou o caminho do justo e do perverso, o ímpio. Ali vimos a necessidade de nos afastarmos do mal e nos aproximarmos de Deus e de sua Palavra, para termos uma vida realmente feliz.
Assim o livro prosseguiu, mostrando os altos e baixos, os bons e maus momentos, as dificuldades e os livramentos do justo. Cada parte termina com uma doxologia, o servo aprendendo a se render diante de Deus, até chegar ao Salmo 150. TODO SALMO É UMA DOXOLOGIA, OU A DOXOLOGIA FINAL. A IDÉIA ORIGINAL DO AUTOR É QUE O SALMO 150 É  “A DOXOLOGIA DAS DOXOLOGIAS”.
O tema deste salmo A NECESSIDADE QUE TEMOS DE LOUVAR O NOSSO SENHOR (11 vezes repetidos).
E, essa necessidade de louvar o senhor não se torne uma tarefa mecânica, ele oferece pelo menos 05 INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O LOUVOR. Vejamos então:


(Aguarde continuação no próximo post)