Em primeiro lugar,
a proclamação do evangelho é uma missão imperativa. O próprio Jesus ordenou: “E
disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc
16.15). Não devemos esperar nenhum “fato novo” para proclamarmos o evangelho.
A ordem já foi dada e deve ser
obedecida. Quem deu a ordem foi o próprio Jesus, que morreu pela igreja e
ressuscitou para sua justificação. Quem deu a ordem foi o próprio dono da
igreja. O universo inteiro ouve a sua voz e obedece: o sol, as estrelas, o mar,
o vento, os demônios e os anjos. Será que nós, povo remido pelo sangue de
Cristo, seríamos os únicos a questionar sua voz, a adiar sua ordem e
desobedecer o seu mandato? Nosso papel não é discutir a ordem, mas obedecê-la.
Nossa missão não é discutir a obra, mas fazer a obra. A salvação é obra de
Deus. Tudo já foi feito. O banquete da graça já está pronto. Cabe a nós ir ao
mundo, anunciar essa boa-nova e contar aos pecadores que Deus os amou e enviou
seu Filho para salvá-los do pecado, da morte e do inferno. Você está pronto a
obedecer?
Em segundo lugar, a proclamação
do evangelho é uma missão intransferível. O propósito de Deus é o
evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Nenhuma outra instituição
está credenciada a pregar o evangelho. Os anjos anelam esse sublime privilégio,
mas Jesus comissionou apenas a igreja para cumprir essa missão. A igreja é o
método de Deus para alcançar o mundo. Conta-se que, quando Jesus terminou sua
obra salvadora na terra, morrendo pelos nossos pecados e ressuscitando para a
nossa justificação, ao voltar ao céu para assentar-se no seu trono de glória,
um anjo perguntou-lhe: “Senhor, tu concluíste tua obra na terra. Quem, porém,
vai contar essa boa-nova para o mundo inteiro?”. Jesus respondeu-lhe: “Eu
deixei doze homens preparados para cumprir essa missão”. O anjo, então,
redarguiu: “Mas, Senhor e, se eles falharem?”. Jesus respondeu: “Se eles
falharem, eu não tenho outro método”. Nós somos o método de Deus. Nós somos os
atalaias de Deus a avisar ao mundo acerca de sua necessidade de se preparar
para encontrar com Deus. Se o ímpio não for avisado e morrer na sua impiedade,
Deus cobrará de nós o seu sangue. Não podemos calar a nossa voz. Deus nos
constituiu ministros da reconciliação, e embaixadores em nome de Cristo,
rogando aos homens que se reconciliem com Deus.
Em terceiro lugar, a proclamação
do evangelho é uma missão impostergável; é uma missão urgente. Não pode esperar. Quando John
Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963, em
apenas doze horas, a metade do mundo, ficou sabendo. Jesus Cristo, o Filho de
Deus, morreu na cruz pelos nossos pecados há dois mil anos e quase a metade do
mundo, ainda não ouviu essa boa-nova do evangelho. Não podemos calar a nossa
voz. Precisamos ganhar esta geração em nossa geração. Um jovem índio
preparava-se para ser o líder de sua tribo, quando caiu gravemente enfermo. O
jovem índio já desfalecido no colo de sua mãe, perguntou-lhe: “Mamãe, eu estou
morrendo e estou com muito medo. Para onde irá a minha alma?”. A mãe, aflita,
respondeu-lhe: “Meu filho, eu não sei”. Aquele jovem desesperado, partiu para a
eternidade sem saber para onde ia. Meses depois, chegou àquela aldeia um
missionário pregando o evangelho e falando das boas-novas da salvação. De uma
cabana da aldeia, saiu uma anciã com os olhos vermelhos de tanto chorar, correu
em direção ao missionário. Agarrou-o pelos braços e disse-lhe aos prantos: “Por
que você não veio antes? Por que você não veio antes?” Era a mãe daquele jovem
que morreu sem saber para onde estava indo...
O que você ainda está esperando? É
tempo de proclamar o evangelho!!
Rev. Hernandes Dias Lopes – Artigo adaptado pelo Rev. Valdemir
O. dos Santos
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