sexta-feira, 20 de julho de 2018

VOCÊ ACREDITA QUE O INFERNO EXISTE?

 “Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus” (Salmo 9.17)

A doutrina do inferno é uma realidade; não é fantasia inventada na idade média para manter os ignorantes sob o cetro da teologia do medo. Inúmeros texto bíblicos, alguns que se distanciam cronologicamente até 2000 anos da Idade Média já davam testemunho desta verdade (Dt. 32.22, Jó 11.8,26.6, 2Sm. 22.6). Este lugar é a mais contundente expressão do justo castigo, da parte de Deus, ao ímpio. As imagens bíblicas que o descrevem (fumaça, fogo, enxofre, verme que come e nunca morre...) advertem aos que ali forem lançados acerca de um sofrimento tanto intenso, quanto objetivo; tão agudo, quanto perene, eterno (Marcos 9.43-46; Apocalipse 14.9-11).
Ninguém permanece neutro (Lc. 11.23) por desconsiderar o ensino sobre o inferno: 
1) Quem estiver no inferno, estará na COMPANHIA dos mais terríveis personagens de todos os tempos (Rm 3.9-18). Lá estarão “os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, todo aquele que ama e pratica a mentira” (Ap. 22.15). Lá estarão, em estado real de sofrimento, “o diabo, a besta, e o falso profeta” (Ap. 20.10). Lá estarão, também, todos aqueles que cometeram o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo; o qual, “não lhe é perdoado, nem neste mundo nem no porvir” (Mateus 12.31,32). Lá estarão ainda, todos aqueles que não conhecem verdadeiramente a Cristo, ainda que tenham vivido e se envolvido, amplamente, com o ambiente religioso (Mt. 7.21-23).
2) O AMBIENTE do inferno será terrível (não só por causa do lugar, do sofrimento, da dor “objetiva”, e dos castigos ininterruptos), mas, também, porque lá não haverá uma postura suscetível a Deus. Não; não haverá! Tais homens, os que forem lançados neste lugar, odeiam, e odiarão, verdadeiramente, a Deus (Jo. 5.40). Estes, não mudarão de postura; continuarão neste “estado impenitente de pecado” eternamente; continuarão, mesmo no inferno, a ofender, e a blasfemar contra Deus. Você quer viver, eternamente, num ambiente assim?
3) A condenação no inferno dá “INÍCIO AO FIM DEFINITIVO”. É a decisão final de Deus. Os condenados impenitentes continuarão lá em pecado, mas também, da parte de Deus, estarão privados de Sua graça divina. NÃO HAVERÁ DISPOSIÇÃO DIVINA ALGUMA em redimi-los. No momento atual o Espírito Santo convence-nos do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8), mas, para os condenados ao inferno a punição é cabal, definitiva, final, e, eterna.  Não haverá possibilidade alguma de “segunda chance” alguma de redenção. Tal graça somente se aplica para os quer estão vivos no tempo presente.
Considere, atentamente, as consequências por não acreditar na existência do inferno, se você não acredita. Boa parte das pessoas não gosta de pensar, ou tocar neste assunto, mas, segundo a ONU quase 150 mil pessoas morrem por dia no mundo; e, crendo ou não nesta verdade, elas só têm duas alternativas para viverem a eternidade: no céu ou no inferno. Quanto ao inferno, a bíblia diz que ele “nunca se farta” (Pv. 27.20), e que os perversos lá serão lançados, bem como, “todas as nações que se esquecem de Deus” (Salmo 9.17).

quinta-feira, 5 de julho de 2018

A FÉ QUE NOS FAZ PREVALECER ATÉ O ÚLTIMO DIA


obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1ª Pedro 1.9)
Pedro, em sua Primeira Carta, escreve aos crentes que sofriam perseguição; eles foram espalhados para as mais diversas localidades (1 Pe. 1.1); pais e filhos foram mortos, famílias foram escravizadas, e divididas.
Esta é a “Carta do Sofrimento” (1.1,6; 2.11,12; 3.14-17; 4.12-19; 5.9). No entanto, num contexto de sofrimento, já no capítulo 1, Pedro destaca 2 coisas extremamente importantes, as quais são úteis aos cristãos de todos os tempos:
1) O ASPECTO ESCATOLÓGICO
A Escatologia é a área da Teologia que trata sobre as coisas relacionadas aos últimos dias. Pedro nos diz, quanto a isso, que, em meio ao sofrimento não podemos nos esquecer que:
1.1) TEMOS UMA HERANÇA RESERVADA NO CÉU (1Pe. 1.7)
"para uma herança incorruptível..., reservada nos céus para vós outros"
Esta herança é a salvação (4,10), que, em toda sua extensão, e benesses, nos será revelada (plenamente) no “último dia” (1Pe. 1.5);
1.2) TEMOS UM OBJETIVO SOBREXCELENTE (1Pe. 1.7)
"...para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé..., redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo"
Se resistirmos ao calor das provações, elas redundarão em louvor, glória e honra, no dia da “Revelação de Jesus Cristo” (7). O cristão tem que ser paciente e aguardar o último dia, o dia final o “ajuste de contas”.
2) A SUPREMACIA DE NOSSA FÉ
Deus não nos deixa desguarnecidos, enquanto aguardamos. Não; ele nos dá a fé como um “dom” (Ef. 2.8). Essa fé “não é a fé de todos” (2Ts. 3.2). Essa fé “vence o mundo” (1 Jo.5.4). Ela é “a fé dos eleitos” (veja 1 Pe. 1.1 “eleitos” — compare com Tito 1.1).
Pedro lista 03 coisas, referentes à “fé dos crentes”, que é diferenciada, e que, por isso, leva-nos a prevalecer, triunfantemente, sobre todo sofrimento:
2.1) A INSTRUMENTALIDADE DA FÉ (1Pe.1.5)
“sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé ”.
O poder de Deus opera em nós, por meio da fé (5). O poder de Deus é a causa primaria e objetiva; a nossa fé é a causa secundária, instrumental, e, subjetiva. O poder de Deus se manifesta em nós, no meio do sofrimento, guardando-nos, por meio do instrumento da fé; para a salvação.
2.2) A PRECIOSIDADE DA FÉ (1Pe. 1.7)
“uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo”
A nossa fé é comparada com a riqueza do ouro (o qual é submetido a altíssimos níveis de calor). No entanto, apesar de sua preciosidade, o ouro é perecível; já, a “fé do crente”, esta não perece. Lembre-se que Paulo disse que a fé é umas das 03 coisas “permanecem” (1 Co. 13.13). Apesar do “calor do sofrimento”, nossa fé não desmorona!
2.3) A FINALIDADE DA FÉ (1Pe. 1.9)
“obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma ”
Essa fé, portanto, tem como “objetivo”, ou “finalidade”, conduzir-nos “incólumes” até o dia final. Sendo assim, nossa fé não somente prevalece, como tem um poder de resistência e continuidade.
Caminhamos para um objetivo; a consumação de todas as coisas. Enquanto esse dia não chega passaremos por diversas situações negativas: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1Pe 4:12) .


Nesses momentos difíceis coloquemos em ação a fé que o próprio Senhor nos deu, e, “naquele dia” ouviremos dos lábios do mestre: “muito bem, servo bom e fiel!”
Deus nos abençoe!

quinta-feira, 28 de junho de 2018

PAREM DE RECLAMAR!!


“Fazei tudo sem murmurações, nem contendas” (Fp. 2.14).
Os mandamentos bíblicos aos crentes para não reclamar (cf. Tiago 5.9, 1Pe 4.9) são evidências de que a igreja não está imune à murmuração, e ao  descontentamento. A igreja tem hoje uma grande quantidade de descontentes e queixosos. As pessoas muitas vezes deixam uma igreja porque seus filhos não gostam, ou porque estão insatisfeitos com algum aspecto negativo da liderança, organização política, ou Igrejas que supervalorizam a condição financeira de alguns de seus membros. Igrejas dedicadas ao entretenimento e a atender às necessidades sentimentais também criam expectativas para a satisfação superficial e não espiritual.
Adão foi o primeiro insatisfeito e reclamante. Imediatamente depois de desobedecer a Deus, ele culpou Eva por seu pecado, queixando-se ao Senhor que "A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi" (Gn 3.12). Mais tarde, Caim, queixou-se amargamente para Deus dizendo que seu castigo, por ter assassinado seu irmão Abel, era muito grave (4.13-14). Moisés reclamou ao Senhor por Ele não libertar Israel do Faraó com maior rapidez (Ex. 5.22-23). Depois de passar apenas três dias no deserto, o Povo de Israel murmurou, porque a água em Mara não estava apta para beber (Ex. 15.24). Pouco depois, no entanto, as pessoas estavam reclamando novamente, desta vez sobre uma suposta falta de alimentos (Ex. 16.2-8). Depois de voltarem de espiar a terra de Canaã, com exceção de Josué e Calebe, todo o povo, reclamou: “Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!” (Nm. 14.2).  Referindo-se a esses mesmos tempos, Paulo advertiu aos coríntios: "Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador."(1 Co. 10.9-10). Judas advertiu quanto aos apóstatas "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros" (Judas 16).
Descontentamento e reclamação são atitudes que podem tornar-se tão habitual que quase não são notados. Mas esses pecados gêmeos demonstram uma falta de confiança na vontade providencial de Deus, em sua soberania, em sua graça sem limites, e em sua infinita sabedoria e amor. Paulo explicou aos Coríntios, que os numerosos relatos no Antigo Testamento da maneira de Deus lidar com as graves queixas e murmurações de Israel no deserto foram dados "como um exemplo, e foram escritas para nossa instrução" (1Co. 10.11). Jeremias perguntou: "De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados." (Lm. 3.39). Se tudo isso é verdade para todos, quanto mais se aplicam aos crentes, cujos pecados foram perdoados graciosamente pelo Senhor? Para lidar com os murmuradores, queixosos, descontentes, e reclamantes na congregação de Filipos e para além dela, Paulo ordenou categoricamente: parem de reclamar!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

A SUFICIÊNCIA DOS RECURSOS DIVINOS

“Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (1Re. 19.8).

Os estudiosos espantam-se com este texto. Anteriormente, Elias estivera debaixo do pé de zimbro, cabisbaixo; ali, chegou a pedir a morte para si (1Re.19.4). Mas, agora, caminha entre 250 e 400 quilômetros, ininterruptamente. Que tipo de “energético” teria o Senhor dado a Elias?
Se observamos o contexto próximo (1Re. 19.4-8) veremos 3 coisas: 1) Um anjo do Senhor disse a Elias que ele teria, à frente, uma “caminhada longa” (1 Re. 19.7); 2) O Senhor não deu a Elias outra coisa senão “pão e água” (19.6); 3) Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites, até Horebe (entre 250 e 400 quilômetros), com a força “daquela comida” (pão e água – 1Re. 19.8). Não havia nada de extraordinário na comida de Elias, a não ser que “aquela comida” veio das mãos de Deus. Eis o ensino da suficiência dos recursos divinos!
A bíblia está repleta desse ensinamento. Os recursos divinos, mesmo que às vezes pareçam-nos simples, frágeis, e até inadequados (Jo. 6.9, 1Sa. 17.40), possuem, inerentemente, um poder enorme; com eles “chegamos muito mais longe” do que podemos imaginar! Daniel e seus amigos, ao final de 10 dias, comendo apenas legumes, e bebendo somente água, encontravam-se “mais robustos do que todos os jovens” (Dn. 1.15), e na conclusão de etapa preparatória, “em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino” (Dn. 1.20).
Espanta-me que os cristãos modernos (especialmente os pastores) tenham desaprendido essa verdade. Encontro-me, como Paulo, perplexo (Gl. 3.1,2). São muitos os que, na atual igreja evangélica, à luz dos crentes da Galácia, “tendo começado no Espírito, estão, agora, se aperfeiçoando na carne” (Gl. 3.3). O que ensinam é tão somente aquele “outro evangelho”, do qual Paulo nos advertiu (Gl 1.6-9).
Não precisamos de técnicas mirabolantes, recursos humanos, ou métodos, e estratégias psicológicas, manipulativas, e emocionalistas, para ganharmos pecadores a Cristo. Não! Paulo disse que “o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm. 1.17), e que “aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação” (1Co. 1.21). Disse mais, que as palavras da escritura “podem nos tornar sábios para salvação pela fé, em Cristo Jesus” (2 Tm. 3.15), afinal, “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm. 3.16,17). Preguemos a Palavra, e somente a Palavra (2Tm. 4.2), no poder, e na dependência do Espírito Santo; e os pecadores virão a Cristo (Jo. 16.7,8).
Os genuínos pregadores do evangelho são aqueles que estão convencidos que só têm, diante dos homens, empedernidos, insensíveis, e rebeldes para com as realidades espirituais, as boas novas do evangelho. Se alguém não for salvo pelas verdades do evangelho, não será por mais nada! Confiemos nos recursos divinos, eles nos levam “muito mais longe” do que podemos imaginar. Paulo, o apóstolo, disse: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Co. 1.26-29). Paulo, ainda disse: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co. 2.4,5).

sexta-feira, 15 de junho de 2018

A Potência Amorosa do Reinado de Cristo: o Rei dos reis, e Senhor dos senhores


“Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap. 19.16).
Um dos episódios mais marcantes da Segunda Guerra foi quando o Japão atacou o porto de Pearl Harbor, no Pacífico, e que pertencia aos USA. A resposta americana foi imediata: 2 bombas nucleares em Hiroshima e Nagazaqui (morreram 200.000 pessoas). Após o Japão “ver” o poder destruidor dos Estados Unidos, rendeu-se imediatamente.
Cristo é o REI SINGULAR. Não é meramente “rei de reis”, mas o “Rei dos reis”. Isso significa que Ele é superior a Michael Temer, Donald Trump, Kim Jong-un, Margareth Thatcher, e Barak Obama. Efésios 1.20-22 nos diz que Deus colocou Jesus assentado “à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés (Cristo) e, para (Cristo) ser o cabeça sobre todas as coisas”.
O poder de qualquer rei, autoridade, ou líder é sempre limitado. O poder de César (imperador de Roma), por exemplo, estava de certa forma sujeito ao Senado. Mas com Cristo é diferente. Seu poder, seu senhorio de Cristo é ilimitado; vai além das instituições militares, ou políticas, desse mundo. Quando vieram lhe prender (Mt 26.53), ele disse: “Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?”. Quando comissionou os discípulos afirmou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt. 28.18).
Ele tem poder sobre todas as coisas, e sobre todas as circunstâncias (Jo. 11.4-6); sobre toda sorte de enfermidades (2º Re. 5.3,14), sobre os astros celestes (Js. 10.12,13), a natureza (Mc. 4.39), os demônios (Lc. 11.20), e até sobre a morte (Jo. 11.43,44). Em Hebreus 1.3, o autor diz acerca de Cristo: "Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-Se à direita da Majestade, nas alturas”.
Mas, de todo poder, o que mais impressiona no rei dos reis, é o poder do amor. O seu amor é a sua maior força, é o seu poder mais impressionante. Ele de fato é Rei do Universo e, de maneira muito especial, de nossos corações. Ele doma “a fera” dentro do nosso ser. Jeremias 31.33, diz: “Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei”. Assim, o governo do mundo passou, agora, a ser subserviente dos interesses da igreja de Jesus Cristo. Romanos 8.28 diz: “Todas as coisas cooperam para o bem DAQUELES que amam a Deus”; é no interesse da sua igreja.
Como Rei dos reis, do universo, e de todas as circunstâncias, Cristo guia de tal maneira os destinos dos indivíduos, dos grupos sociais, e das nações, que promove o crescimento, a purificação gradual, e a perfeição final do povo que Ele remiu com o Seu sangue (At. 20.28). Dessa forma, Ele também protege os Seus dos perigos a que são expostos no mundo, e vindica Sua justiça (Sl. 125.3), com a sujeição, e destruição de todos os Seus inimigos.
Essa verdade é muito consoladora: o fato de que Cristo governa os destinos dos indivíduos e das nações no interesse da Sua igreja, que Lhe custou o Seu sangue. É muito bom saber que ele não e simplesmente um “um refugiado no trono do céu”, mas de maneira prática manifesta o poder do seu amor, nos interesses de seu povo, sua igreja.

terça-feira, 12 de junho de 2018

CONHECENDO AS ESTRATÉGIAS DE SATANÁS


1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. 6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.

INTRODUÇÃO
 Conheça a você, ou a seu inimigo, e vencerá uma batalha e perderá outra. Conheça a você e a seu inimigo, e lutará 100 batalhas, e vencerá todas elas. Não conheça a você ou a seu inimigo, e perderá TODAS as batalhas que lutar” (Sun Tzu - “A Arte da Guerra”).
Satanás, astuto, utiliza-se de estratégias para derrubar os seus oponentes.

1)                 SATANÁS MAXIMIZA A PROIBIÇÃO (1)
Uma boa tradução para o versículo 1 é: “É verdade que Deus proibiu vocês de comerem de todas as árvores do jardim?” Pela ordem das palavras, a ênfase recai sobre a proibição de Deus, e não sobre a abrangência daquilo que Deus permitiu.
Agora, vá Gênesis 2.16, e perceba que o foco é diferente: “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente”.
Deus queria que Adão e Eva entendessem que havia toda uma abrangência de possibilidades para eles. Satanás maximizou aquilo, a única coisa, que eles NÃO PODIAM FAZER.

2)                 SATANÁS MINIMIZA AS CONSEQUÊNCIAS DE NOSSA DECISÃO (4)
“Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis”
Eva tinha consciência da consequência da decisão: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerá” (Gn. 2.17).
Mas, a serpente diz o quê? “É certo que não morrereis”. Ou seja, “Peraí... pare de radicalismo... a coisa não é bem assim..”.
Muitos, hoje em dia, cometem as piores atrocidades, imaginando que “pecar não é algo tão sério assim...” Pagarão caro.

3)                 SATANÁS INVERTE OS VALORES (5)
Satanás transfigura-se em anjo de luz (2Co. 11.14,15), ele é mestre na arte de “DAR UM NOVO RÓTULO ÀS COISAS”.
A) Na argumentação de Satanás, Deus deixou de ser o criador amoroso, bondoso e clemente, a passou a ser um alguém frio, insensível, autoritário, um déspota, um egoísta que quer guardar somente para si alguns níveis de informação: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. “Ele, Deus, está escondendo de você, Eva, poder, glória, iluminação, sabedoria, informação, conhecimento pleno – tudo isso ele quer só para ele!!”Deus, é um egoísta, e não quer dividir com você a fatia do bolo!”.
B) Mas, Satanás também CONTAMINA A RELAÇÃO COM DEUS, dando uma “SOLUÇÃO”: no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (5). “Só há um CAMINHO PARA VOCÊS “CRESCEREM E AMPLIAREM SEUS HORIZONTES”: “DESOBEDEÇAM AO DÉSPOTA!! COMAM DO FRUTO!!”.
ü  Deus deixou de ser um pai misericordioso e tornou-se um ser frio, insensível, e egoísta.
ü  A desobediência a Deus deixou de ser pecado; passou a ser uma NECESSIDADE para crescimento, e ampliação dos horizontes.
O profeta Isaías (5.20):Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!”. Ainda hoje, muitos são os que continuam sendo enganados por Satanás.

4)                 SATANÁS AFLORA OS NOSSOS “INSTINTOS PRIMITIVOS” (6)
Satanás não quer nos ver agindo como criaturas criadas à imagem de Deus (Gn. 1.26), mas, com “bestas vorazes”, INSACIÁVEIS; movidas por instintos, e sensações.
A) Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer – Havia muitas outras frutas, mas, tinha que ser “AQUELA” –  “Concupiscência da Carne” – 1Jo. 2.16;
B) Vendo a mulher que a árvore era...  agradável aos olhos (Você já ouviu a expressão “olho maior que a barriga” – “Concupiscência dos Olhos” – 1Jo. 2.16);
C) Vendo a mulher que a árvore era...  desejável para dar entendimento (Seria “semelhante” a Deus; “acima dos meros mortais” – “Soberba da Vida” ” – 1Jo. 2.16).
Satanás aflorou tais sentimentos em Eva, ela caiu, e levou para ruína consigo a seu marido, e cada um de nós (Rm. 5.12). Tiago 1.14,15: “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”.

CONCLUSÃO - DICAS PARA VENCERMOS AS ESTRATÉGIAS DE SATANÁS:

1)     REAVALIEMOS NOSSOS CONCEITOS SOBRE DEUS
Cuidado com a sua Criatividade (At. 17.29); cuidado com o “deus” que você FORJOU na sua cabeça. Derrube esse ídolo! As proibições do Deus verdadeiro são para o nosso bem; são cercas que nos protegem, e nos permitem viver um universo amplo de liberdade; liberdade para dizermos “NÃO” ao pecado.
2)     ABANDONEMOS A INFANTILIDADE
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino” (1Co. 13.11)
Abandonemos a “Síndrome de Peter Pan” - gente que nunca cresce espiritualmente, e “vive pelos olhos”, pelos sentidos, e pelas sensações. Vive tirando pirraça com Deus...,  fala o que quer, ouve qualquer um, e duvida da fidelidade de Deus.
3)     ENCHAMOS A MENTE COM O TEMOR DE DEUS
desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fp. 2.12).
Veja parte da mensagem que escrevi no Boletim da Igreja Presbiteriana de Bom Jesus do Itabapoana (RJ) -  10/06/2018: “Este não é um medo de ser condenado ao tormento eterno, nem um temor sem esperança, e que leva ao desespero; não. É, sim, um temor reverencial, uma preocupação santa para dar a DEUS a honra que Ele merece, e evitar a correção do seu desagrado. Esse medo... é um pavor que procura evitar qualquer coisa que possa ofender e desonrar a DEUS”.
4)     SEJAMOS CRITERIOSOS EM NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS
A serpente procurou Eva porque ela era a parte mais vulnerável. Quando Deus deu a ordem a Adão, Eva não havia ainda sido criada (Gn. 2.15-18); ela deve ter recebido as instruções divinas da boca de Adão. A ordem divina soou com menos intensidade em Eva; que até falou o que Deus “não disse” (“tocar no fruto” – Gn. 3.3).
É por isso que, ao responsabilizá-los, Deus PRIMEIRO CHAMOU A ADÃO, apesar de Eva ter sido a PRIMEIRA a pecar (Gn. 3.9). Adão era o REPRESENTANTE de Deus, seu vice regente. Mesmo ANTES DO PECADO TER ENTRADO NO MUNDO Adão deveria COMANDAR sua esposa, mas, foi comandado; inverteu, BAGUNÇOU A ORDEM, a estrutura (1Co. 11.7-9) que Deus havia criado... sendo CABEÇA, agiu como cauda... Veja, como Deus, o disciplina: “E a Adão disse: VISTO QUE ATENDESTE A VOZ DE TUA MULHER e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa” (Gn. 3.17).
O ponto é: PRECISAMOS SER CRITERIOSOS EM NOSSO  RELACIONAMENTO COM DEUS (1Samuel 16.7). Adão não foi criterioso. Eva também não foi. A serpente, astuta, armou a cilada, e ambos caíram. Mas, “o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos nossos pés a Satanás” (Rm. 16.20).
Deus nos abençoe!!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O DESENVOLVIMENTO DA SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR


desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor (Fp. 2.12)
Embora DEUS seja amoroso, misericordioso e clemente, mantém os crentes responsáveis por sua obediência a Ele. Sabendo que serve a um DEUS santo e justo, o crente fiel deve viver sempre com “temor e tremor”.
Temor (medo) é "phobos" que, traduzido descreve a idéia de susto ou terror (Mt 14.26; Lc 21.26; 1 Co 2.3), bem como “reverente temor” (At. 2.43; 9.31, 2 Co. 5.11, 7.1). Tremor (tremendo) é "tromos", e transmite a idéia de “agitação e tremor”. Ambos são reações apropriadas para a consciência da própria fraqueza espiritual e do poder da tentação.
O Senhor procura tal atitude nos seus filhos, como Isaías 66.2, indica: "... mas eis para quem olharei: para o humilde e contrito de espírito, que treme da minha palavra". O Antigo Testamento ensina: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Sl 111.10; Pv 1.7, 9.10). Este não é um medo de ser condenado ao tormento eterno, nem um temor sem esperança, e que leva ao desespero; não. É, sim, um temor reverencial, uma preocupação santa para dar a DEUS a honra que Ele merece, e evitar a correção do seu desagrado. Esse medo protege contra a tentação, e também, do pecado; e dá motivação para a vida obediente dos justos.
Este tipo de "temor e tremor" está intimamente relacionado com a obediência ao Senhor, e ao nosso amor e afeição por Ele. Esse medo envolve auto-desconfiança e consciência sensível; é estar em guarda contra a tentação. Exige ser adversário do orgulho; é estar constantemente conscientes do engano do nosso próprio coração, bem como de sua sutileza, e da força da própria corrupção interna. É um pavor que procura evitar qualquer coisa que possa ofender e desonrar a DEUS.
Conscientes de sua fraqueza e do poder da tentação, os verdadeiros crentes temem cair em pecado e, assim, ficarem afastados do Senhor (Is. 59.2), pois têm um medo, solene e reverente, que brota de seu profundo amor e adoração a Deus. Assim, os crentes genuínos reconhecem que todo pecado é uma ofensa contra o DEUS santo, e mantêm em si um profundo e sincero desejo de não ofender, entristecer, ou macular a santidade divina, mas de obedecer, honrar, agradar e glorificá-Lo em todas as coisas. Este “temor e tremor” fará os crentes orarem fervorosamente por ajuda de DEUS, vivendo diligentemente uma vida de santidade, de forma a evitar qualquer situação que os coloque em pecado, como o Senhor lhes ensinou: "Não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal" (Mt 6.13).