quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mefibosete: Espelho da Redenção Unilateral - De “Semeador da Vergonha a Participante da Mesa Real”

Em nossos dias Mefibosete seria caracterizado como “pé frio”. Seu nome significa “Semeador da Vergonha”. Sua mãe morreu no parto; aos 05 anos de idade numa perseguição para matarem seu avô (rei Saul), e seu pai (príncipe Jônatas), sua babá, no desespero da correria, o deixou cair do colo, e ficou aleijado das duas pernas (2º Samuel 4:4). Foi levado para num vilarejo insignificante chamado “Lo-Debar”; e lá, aleijado, criado pela babá, viveu “de favor”, sem o luxo do palácio, escondido e com medo. Lo-Debar significa “Coisa de Nada, palavra vazia”; lugar que nenhum rei teve interesse de invadir; Lo-Debar é
 a terra dos fracassados. É a terra dos “sem fala”; é o lugar dos que estão na “geladeira do esquecimento”; na obscuridade; é o lugar do silêncio de Deus – uma boa tradução para Lo-Debar seria “Lugar Onde Judas Perdeu As Botas”.
Mas, a história de Mefibosete torna-se, de um dia para outro, num Espelho da forma como Deus trabalha. Num o rei Davi disse “Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2 Samuel 9.1). Mefibosete foi levado à presença do rei. Ele se inclinou e disse: “Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?” (9:8). “Cão morto”, significa “uma coisa absolutamente inútil e sem valor”. É como se Mefibosete dissesse: “Eu não sou nada; e nada tenho a oferecer para ao Senhor...”
É aqui que aprendemos sobre REDENÇÃO UNILATERAL. Ao dizer: “usarei de bondade para contigo, por amor de Jônatas”, Davi está dizendo: “E daí que você é um cão morto; um zero à esquerda? Não estou agindo pelos méritos seus, ou por aquilo que você possa oferecer, mas, pelos méritos de outro a seu favor... Mefibosete, a redenção que eu opero não tem diretamente nada ver com algo que haja em você, tem a ver com algo que há em mim. Não tem a ver com algo que você possa me oferecer, mas com algo que eu quero lhe oferecer, a minha Bondade - Não tem nada a ver diretamente com seu lado, mas, com a o MEU LADO. Não é uma “via de mão dupla, de dois lados”. É uma via de uma única mão, é UNILATERAL.  TEM A VER COM O MEU COMPROMISSO de te abençoar”.
A história de Mefibosete é um paralelo da obra da redenção operada por Deus a dos seus escolhidos. Efésios 4:18 nos diz que Deus nos buscou na “na obscuridade de nosso entendimento... estávamos “alheios à vida de Deus...” Como Mefibosete estávamos em “Lo-Debar”; relegados ao esquecimento das coisas espirituais. Efésios 2:12 nos diz que “naquele tempo estávamos sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo”. Mas, o Rei mandou nos buscar, pois, nossas “pernas tortas do pecado” jamais achariam o Caminho das riquezas espirituais. observe que o chamado do Rei é específico (pessoal) e objetivo (direcionado): "alguém da casa de Saul" (2º Samuel 9:1). João diz 6:44: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer”. E, ao “Semeador da Vergonha” concedeu-se riqueza, e muitos privilégios (2º Samuel 9:7-13), inclusive o de, como FILHO (11), assentar-se à mesa real. Bastou um balançar de olhos soberanos.
As coisas concernentes à “aventura” de viver com Deus são assim! Num dia no mais “abjeto esquecimento” (como José, no calabouço, ou Moisés, em Midiã), no outro, assentado à mesa dos nobres (1º Samuel 2:8). Lo-Debar não é o nosso lugar!! O diabo veio para “roubar, matar, e destruir; nosso Senhor veio para nos dar vida em abundância” (João 10:10). “Somos herdeiros de Deus, e co-herdeiros com Cristo”. “Deus nos tem colocado na POSIÇÃO de filhos: “assentados nos lugares celestiais”, ao lado do rei, “acima de todo principado e potestade”; ali, há “uma mesa preparada para nós”, onde desfrutamos de sua comunhão, proteção, e “plenitude de alegria”.
Louvemos a Deus sua bondade, e por sua soberana, incondicional e unilateral maneira de agir. Aleluia!!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ALEGRIA ULTRA-CIRCUNSTANCIAL

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, 1.3   sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. 1.4   Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes - Tiago 1:2-4 
Tiago, líder da igreja de Jerusalém, escreve para as doze tribos da dispersão (Tg 1:1), gente que estava vivendo no vale do sofrimento, perdendo seus bens e sua liberdade. Para esses crentes fuzilados pelos ventos da perseguição, Tiago traz uma palavra de encorajamento. Destacaremos, aqui, alguns pontos importantes:
EM PRIMEIRO LUGAR, AS PROVAÇÕES NA VIDA DO CRENTE SÃO NECESSÁRIAS. Tiago escreveu: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1.2). Tiago fala das provações com muita naturalidade. Não é nada excepcional. Passar pelo vale da prova não significa ausência do amor de Deus. Ser provado não é falta de fé nem expressão de imaturidade espiritual. A prova é diferente da tentação. O inimigo nos tenta para nos enfraquecer; Deus nos prova para nos fortalecer. O inimigo nos tenta para nos derrubar; Deus nos prova para nos transformar. Um atleta só tem um desempenho notório quando se submete à disciplina das provas. Através das provas, Deus vai esculpindo em nós o caráter de Cristo. Por meio do sofrimento, Deus vai nos burilando e nos tornando semelhantes a Cristo, que aprendeu pelas coisas que sofreu.
EM SEGUNDO LUGAR, AS PROVAÇÕES NA VIDA DO CRENTE SÃO VARIADAS. Tiago escreveu: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1.2). Tiago diz que os crentes passam não por poucas, mas por várias provações. Essa palavra significa “de diversas cores”. Há provas amenas e provas severas. Há provas leves e provas pesadas. Há diversas tonalidades de provas. Para cada prova, entretanto, há uma graça especial de Deus que nos capacita a enfrentá-la. Deus não nos prova além de nossas forças. Com a prova, Deus provê também o livramento. As provas não são produto do acaso, mas têm sua gênese na soberana providência divina. Mesmo quando o diabo e suas hostes lançam seus dardos inflamados contra nós, Deus transforma essas situações em bênção para nós. Podemos afirmar, com uma convicção inabalável: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
EM TERCEIRO LUGAR, AS PROVAÇÕES NA VIDA DO CRENTE SÃO PASSAGEIRAS. Tiago escreveu: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1.2). s provas vêm e vão, mas nós prosseguimos em nossa jornada rumo ao céu. Cruzamos desertos tórridos, descemos a vales escuros, escalamos montanhas íngremes e atravessamos pântanos perigosos, mas mesmo sangrando nossos pés nesse caminho estreito, marchamos resolutamente rumo à bem-aventurança eterna. Nós nos alegramos não por ficarmos nas provas, mas por passarmos por elas.
EM QUARTO LUGAR, AS PROVAÇÕES NA VIDA DO CRENTE SÃO PROPOSITAIS. Tiago escreveu: sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança... e diz mais Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.3,4). O projeto de Deus é nossa maturidade espiritual. A provação produz perseverança e a perseverança tem como objetivo sermos perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.3,4). Não há maturidade espiritual sem prova. Não há fortalecimento das musculaturas da nossa alma sem exercício. Somos provados para sermos aprovados. A fornalha das provações queimam apenas nossas amarras. Deus nos predestinou para sermos conformes à imagem do seu Filho e Deus está trabalhando em nós, transformando-nos de glória em glória, na imagem de Cristo. O cinzel de Deus é a prova. As provações tem como propósito nos desmamar das glórias deste mundo e colocar nossos olhos na recompensa eterna.
EM QUINTO LUGAR, AS PROVAÇÕES NA VIDA DO CRENTE DEVEM SER ENFRENTADAS COM TODA ALEGRIA. Tiago iniciou este bloco assim: Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações. Não somos como os estoicos que acreditam num destino cego. Não vivemos debaixo do rolo compressor das circunstâncias irremediáveis. Nossa vida é governada pelas mãos daquele que está assentado na sala de comando do universo e governa o mundo. Alegramo-nos não no sofrimento da prova, mas na convicção de que Deus está no controle de toda e qualquer situação e utilizará até mesmo a nossa dor para o nosso bem final.

Afirmamos, portanto, com entusiasmo, que a alegria do crente é ultra-circunstancial. Se olharmos o que Habacuque cantou; é de impressionar: Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, 3.18   todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. 3.19   O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente (Habacuque 3.17-19).

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A EXCELÊNCIA DA PESSOA E DA OBRA DE CRISTO - Cl. 1:13-18

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 1.14   no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. 1.15   Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 1.16   pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 1.17   Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 1.18   Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primaziaColossenses 1.13-18

A carta aos Colossenses é um Tratado Teológico sobre a excelência da pessoa e da obra de Cristo. Já no primeiro capítulo isso se evidencia por 04 vertentes:
1- A Relação de Cristo com a Criação (16) - “Nele foram criadas todas as coisas sobre os céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”. As galáxias, todo universo, os animais, o ser humano, os anjos e toda milícia celestial, tudo procede dele. Ele é o Autor, a Fonte, e o Agente (não um “mero observador”) de TODA criação. Todos que atribuem a criação a um processo evolucionário furtam de Cristo a sua glória. João 1:3: “todas as coisas foram feitas por intermédio dele e, sem ele, nada do que foi feito se fez
2- A Relação de Cristo com a Divindade - “15: Este, é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação. 17: Ele é antes de todas as coisas. 19: por que aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude” - Cristo não é uma emanação de Deus, nem um espírito iluminado (como dizem os espíritas), ou uma “imitação pirateada” de Deus, mas a IMAGEM do Deus invisível. A palavra imagem significa “A revelação exata daquilo que Deus é”. Cristo é a revelação do Deus eterno; é tudo o que Deus é.  Nesse sentido, nenhuma criatura em todo o universo a não ser Deus encontra-se em pé de igualdade com Cristo, pois, ELE relaciona-se diretamente com a divindade. João 1:1: “no princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus.” João 14:9: Quem vê a mim vê o Pai. João 10:30: Eu e o Pai somos um. Hebreus 2:9: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade
3- A relação de Cristo com a Igreja (18) - “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio e o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”. A igreja procede de Cristo, e é sustentada, governada,  e dirigida por ele. Foi Jesus quem disse (Mt. 1618): “EU edificarei a MINHA igreja... por isso, ...as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Ninguém na terra tem poder para auto denominar-se “Senhor”, ou  “Papa” (o Papai (!?), mesmo que seja o “Francisco” com toda sua pretensa “humildade”. A igreja só tem uma fonte, uma cabeça, uma origem, um dono, um SENHOR: Jesus!
4- A relação de Cristo com a Salvação (13,14) - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. Observe o que ele fez: A) Nos libertou do império das trevas, B) Nos transportou para um Reino de amor, C) Nos redimiu (nos resgatou para Ele), e, D) Nos concedeu o perdão dos pecados.  05 coisas são dignas de nota de observação neste ponto: 1) A realidade de um Reino de Trevas; 2) A ineficácia das nossas obras (tentativas) para nos salvar. 3) A realidade de um Reino de amor. 4) A eficácia da obra de Cristo a nosso favor. 5)  A existência de indizíveis bênçãos espirituais seguras, disponíveis em Cristo.
As teorias evolucionistas furtam de Cristo sua glória na criação, as Testemunhas de Jeovah e os espíritas Kardecistas furtam sua glória na Divindade; os Católicos Romanos, a glória na igreja, ao atribuir outro “cabeça” para a igreja. Juntamente com estes, outros tantos que buscam recursos para salvação por meio dos méritos à parte de Cristo, a glória na salvação. Convido você a juntar-se a mim e dar glória só a Cristo.
Solus Christus!!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Por que é tão difícil para nós aceitar que o menino matou os pais?

Desde o primeiro dia que a televisão deu a notícia da chacina na zona norte de São Paulo, eu não consegui acreditar que o garoto de treze anos poderia ser o assassino da família. Hoje, a mídia começa a especular outras possibilidades, falando sobre possíveis denúncias feitas pela mãe do garoto (que é policial) a respeito de policiais corruptos, o que poderia conduzir a investigação para outros rumos. Todos nós, de certo modo, ansiamos para que haja outra explicação para o caso, e talvez possa haver mesmo. Porém, meditando nesse terrível assunto, a pergunta acima começou a se tornar importante para mim. Ela é reveladora de anseios profundos que habitam nossa alma, e infelizmente, muitos desses anseios são completamente infundados e mentirosos.
Em primeiro lugar é difícil para nós aceitar que um garoto de treze anos possa fazer algo assim tão terrível porque alimentamos a ilusória esperança de que o ser humano não seja tão perverso quanto é. É uma ilusão romântica que, apesar de todos os desmentidos da mídia a nos mostrar diariamente o que o ser humano é capaz de fazer, ainda assim, lutamos desesperadamente para crer que resta algo de bom nessa raça que a Bíblia chama de decaída, pervertida e corrupta (Fp 2.15; Jr 17.9; Rm 3.10-12,23).
Em segundo lugar, há uma ilusão ainda mais arraigada em nosso coração a respeito da bondade inerente dos infantes. Queremos acreditar que o terrível mal do pecado não os atingiu, ou que só os atinge a partir de certa idade, ignorando o ensino bíblico de que todos já nascem pecadores (Rm 5.12, Sl 51.5).
No entanto, todo esse caso também nos ensina algo importante que, se for considerado atentamente, poderá trazer grande benefício para a vida das pessoas. A primeira lição é que todas as pessoas (inclusive nós) são capazes de realizar os atos mais terríveis. Há potencial em cada ser humano para ser o pior dos criminosos. Deus refreia a pecaminosidade humana a fim de impedir que esse mundo se torne um verdadeiro inferno. No entanto, de tempos em tempos, ele solta os freios de algumas pessoas, que ficam como testemunhos perante nossos olhos do verdadeiro mal que habita em todos nós. Até porque, somente quando o ser humano compreende sua condição, seu estado deplorável, sua absoluta inaptidão para ser justo, é que ele está preparado para receber o maior dos presentes de Deus: a salvação. Quando toma consciência de sua pecaminosidade, de seu terrível e completo estado de perdição, o homem pode compreender o amor de Deus que enviou seu próprio Filho para sofrer a maior das violências na cruz, e assim conduzir os perdidos aos braços do Pai (Jo 3.16, Rm 5.8).
Talvez o garoto não tenha realizado o que estão atribuindo a ele. Mas há algo que não podemos ignorar: ele pode ter feito isso. Não devemos acompanhar esse tipo de caso com um sentimento mórbido por ver o mal dos outros, e, às vezes, alimentar um senso inócuo de superioridade por não estar em situação semelhante; antes, humilhados diante de Deus, reconhecendo toda a falência espiritual do gênero humano, suplicar sua misericórdia para nosso mundo; ansiar e contribuir para que o Evangelho alcance e transforme mais vidas; e que o Reino vindouro venha depressa. Maranata!
Leandro Lima - Igreja Presbiteriana de Santo Amaro (SP)

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A EXCELÊNCIA DA PESSOA E DA OBRA DE CRISTO


A carta aos Colossenses é um Tratado Teológico sobre a excelência da pessoa e da obra de Cristo. Já no primeiro capítulo isso se evidencia por 04 vertentes:
1- A Relação de Cristo com a Criação (16) - “Nele foram criadas todas as coisas sobre os céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis,, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”. As galáxias, todo universo, os animais, o ser humano, os anjos e toda milícia celestial, tudo procede dele. Ele é o Autor, a Fonte, e o Agente (não um “mero observador”) TODA criação. Todos que atribuem a criação a um processo evolucionário furtam de Cristo a sua glória. João 1:3: “todas as coisas foram feitas por intermédio dele e, sem ele, nada do que foi feito se fez
2- A Relação de Cristo com a Divindade - “15: Este, é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação. 17: Ele é antes de todas as coisas. 19: por que aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude” - Cristo não é uma emanação de Deus, nem um espírito iluminado (como dizem espíritas), ou uma “imitação pirateada” de Deus, mas a IMAGEM do Deus invisível. A palavra imagem significa “A revelação exata daquilo que Deus é”. Cristo é a revelação do Deus, eterno; é tudo o que Deus é.  Nesse sentido, nenhuma criatura em todo o universo a não ser Deus encontra-se em pé de igualdade com Cristo, pois, ELE relaciona-se diretamente com a divindade. João 1:1: “no princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus.” João 14:9: Quem vê a mim vê o Pai. João 10:30: Eu e o Pai somos um. Hebreus 2:9: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade
3- A relação de Cristo com a Igreja (18) - “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio e o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”. A igreja procede de Cristo, e é sustentada, governada,  e dirigida por ele. Foi Jesus quem disse (Mt. 1618): “EU edificarei a MINHA igreja... por isso, ...as portas do inferno não prevalecem contra ela”. Ninguém na terra tem poder para auto denominar “Senhor”, ou  “Papa” (o Papai (!?), mesmo que seja o “Francisco” com toda sua pretensa “humildade”. A igreja só tem uma fonte, uma cabeça, uma origem, um dono, um SENHOR: Jesus!
4- A relação de Cristo com a Salvação (13,14) - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. Observe o que ele fez: A) Nos libertou do império das trevas, B) Nos transportou para um Reino de amor, C) Nos redimiu (nos resgatou para Ele), e, D) Nos concedeu o perdão dos pecados.  05 coisas são dignas de nota de observação neste ponto: 1) A realidade de um Reino de Trevas; 2) A ineficácia das nossas obras (tentativas) para nos salvar. 3) A realidade de um Reino de amor. 4) A eficácia da obra de Cristo a nosso favor. 5)  A existência de indizíveis bênçãos espirituais seguras, disponíveis em Cristo.
As teorias evolucionárias furtam de Cristo sua glória na criação, as Testemunhas de Jeovah e os espíritas Kardecistas furtam sua glória na Divindade; os Católicos Romanos, a glória na igreja, ao atribuir outro “cabeça” para a igreja. Juntamente com estes, outros tantos que buscam recursos para salvação por meio dos méritos à parte de Cristo, a glória na salvação. Convido você a juntar-se a mim e dar glória a Cristo. Solus Christus!!